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Famalicão: PAN questiona autarquia sobre condições de vida dos imigrantes no concelho

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão foi novamente questionada pela Comissão Política Concelhia do PAN Famalicão acerca das condições de integração de imigrantes no concelho. Em setembro de 2022, a concelhia já havia colocado questões ao executivo municipal sobre o assunto, sem receber qualquer tipo de resposta, explicam os responsáveis locais do partido Pessoas Animais Natureza.

Sobre este assunto, a porta-voz da concelhia, Sandra Pimenta, refere que “são conhecidos vários casos de exploração laboral e pensar que isto só afeta zonas como o Alentejo, é querer negar as evidências que ocorrem ao nosso lado. Ainda recentemente todos nós ficamos chocados com as alegações sobre exploração e tráfico de crianças no mundo do futebol, o que só vem provar que esta problemática poderá afetar várias faixas etárias e diferentes setores da nossa sociedade.”

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O partido considera de suma importância que o nosso concelho permaneça vigilante e preparado para fornecer respostas eficazes e rápidas tanto em face de denúncias quanto no acolhimento de imigrantes, migrantes ou refugiados. A concelhia de Famalicão questionou a Câmara Municipal sobre o número de imigrantes acolhidos no concelho de Vila Nova de Famalicão e sobre as medidas adotadas para a sua integração na sociedade famalicense.

“Defendemos a elaboração de um conjunto de medidas de integração, tais como formação, sensibilização e atividades de acolhimento que permitam uma real inclusão na nossa comunidade. Mas também a criação de infraestruturas habitacionais, e a devida fiscalização das mesmas quando se trate de situações de contratos de trabalho com empresas famalicenses ou outras, garantindo que se salvaguarde o seu direito à habitação, ao invés de se continuar a assistir a situações em que são adotados modelos “pavilhão” onde um elevado número de pessoas são alojadas, muitas das vezes sem as mínimas condições de salubridade e colocando em causa a saúde pública e a sua própria saúde”. Acrescenta a porta-voz.

Sandra Pimenta salienta ainda que “é expectável que este fluxo aumente nos próximos anos devido ao crescente fluxo de migrantes, em resultado das alterações climáticas, conflitos armados, ou ainda motivados pela escassez de bens essenciais como a água.”

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