D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, assinalou este domingo, 22 anos sob a sua tomada de posse, revelando que prepara a sua sucessão neste cargo, uma nomeação que “tardou” segundo o mesmo e que espera que trará um novo dinamismo a esta diocese.

Em entrevista à Ecclesia, D. Jorge Ortiga realçou que “talvez a vinda de alguém fora de Braga possa trazer um outro ritmo diferente, outra maneira de conceber a Igreja. Acredito, seriamente, que poderá também ajudar neste processo de renovação inadiável”.

A decisão da renuncia a esta posição tinha já sido transmitida por D. Jorge, em 2019, quando este completou 75 anos de vida.

Reforçando que o seu sucessor “não virá sozinho” e que irá encontrar no Minho “gente muito boa”, “essencialmente religiosa”, D. Jorge que oferecer ao seu sucessor uma ” Igreja unida, em comunhão, empenhada”.

Classificando-se como um “eterno insatisfeito” o Arcebispo de Braga, natural de Brufe, em Famalicão, não quer uma Igreja “fechada nas sacristias ou santuários”, mas antes unida em redor das suas “armas de fé”.