A Escola Profissional CIOR já iniciou o processo de obras com vista à instalação e equipamento do CTE-Centro Tecnológico Especializado Industrial na área da metalurgia e metalomecânica, um projeto/empreendimento financiado pelo PRR- Plano de Recuperação e Resiliência – no montante global de 1 700 000 euros.
Este processo irá permitir que se lecionem aqui os cursos de Técnico de Desenho de Construções Mecânicas e Técnico de Maquinação e Programação CNC, informa a direção da escola, que nas palavras do seu diretor, Amadeu Dinis, sublinha a a importância desde CTE em virtude dos cursos ligados ao setor da metalomecânica e afins serem uma “escolha articulada e coerente no que diz respeito às necessidades de mão de obra especializada em défice nas empresas deste importante cluster em franca expansão no concelho de Vila Nova de Famalicão e na região”.
Perante um setor cada vez maior, onde se vive um problema de falta de mão de obra, o diretor
expressa que seria pertinente o desenvolvimento de “ações de marketing promocional no sentido de se desmistificar e desconstruir preconceitos existentes nos jovens e nos pais em torno destes importantes, promissores e cada vez mais modernos e inovadores
setores de atividade industrial”.
José Paiva, diretor pedagógico deste polo de ensino fala de um novo espaço “equipado com recursos educativos tecnológicos que asseguram a incorporação da indústria 4.0, mais produtiva e sustentável, no desenvolvimento da atividade formativa”, apontando ainda a importância da relação aprofundada entre a CIOR e as empresas de referência da região.
O novo espaço irá ocupar uma área de 1200m2, e irá incluir um centro de maquinação industrial, laboratório de metrologia, espaço de serralharia e de soldadura e salas de desenho técnico/ informática, entre outras. Este irá permitir a aprendizagem de acordo com os processos industriais reais e inovação ao nível da sua organização, indo de encontro à modernização dos equipamentos e automatização dos processos.
A distribuição dos espaços de formação e a sua interdependência foi delineada para ser um espaço de interação tecnológica e de interdisciplinaridade e permitir uma interoperacionalidade entre os diversos espaços formativos. A presente empreitada deverá ser executada até ao final de 2024, fazem questão em frisar ainda os responsáveis da CIOR.