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Famalicão: Pai e filha de Delães acusados dissipar bens para fugirem aos credores

O gerente de uma unidade grossista de desperdícios têxteis de Vila Nova de Famalicão e a sua filha, sócia da empresa, estão acusados de protagonizarem uma insolvência dolosa, informou hoje o Ministério Público (MP).

Em 2015, a empresa acumulava prejuízos de 348.343,13 euros e, segundo o MP, o gerente “delineou um plano que visava impedir o ressarcimento dos credores, mediante a dissipação do seu património”.

O alegado plano passou por deixar de depositar as contas da sociedade na Conservatória do Registo Comercial a partir de 2014.

Descreve a acusação, divulgada pela Procuradoria Regional do Porto, que os bens desta sociedade, que operava em Delães, Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, foram transferidos para outra firma, constituída pelos arguidos em abril de 2015.

Entre outras condutas, o sócio gerente “deu sumiço ao saldo de caixa e a quantias que recebeu de clientes nunca entraram nas contas bancárias da empresa nem serviram para efetuar pagamentos por conta desta”.

Já em fevereiro de 2016, e na sequência do pedido de um dos credores, o Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão decretou a insolvência da empresa de desperdícios têxteis, mas ficaram por liquidar créditos reconhecidos, incluindo referentes a salários, no montante global de 148.979,70 euros.

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