O caso dos irmãos famalicenses que não frequentam as aulas de Cidadania e Desenvolvimento por alegada objeção de consciência dos pais ganha um novo capitulo depois de a avaliação final de ambos alunos referir que estes “não transitam” de ano, apesar de terem desenvolvido “com excelência” as aprendizagens de todas as disciplinas, exceto Cidadania e Desenvolvimento, por falta de assiduidade.
De acordo com uma notícia avançada pelo JN, esta segunda-feira, os alunos Tiago e Rafael, continuaram este ano letivo sem frequentar as aulas da disciplina de Cidadania, tendo rejeitado propostas alternativas apresentadas pela escola como a elaboração de trabalhos escritos.
Os pais dos alunos afirmam que estes estão a ser perseguidos pelo Ministério da Educação, Ministério Público, Segurança Social e Proteção de Crianças e Jovens.
Tudo isto acontece depois de o Ministério da Educação ter recorrido da decisão judicial, proferida em 2020 que previa a transição de ano, de forma provisória, dos dois alunos.
O Tribunal não terá acolhido a alegação do direito à objeção de consciência invocada pelos encarregados de educação.