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PS apresentou a lista “Juntos por Famalicão” e a sua visão para o futuro do concelho

O núcleo famalicense do Partido Socialista leva a cabo, este sábado, votações para a eleição dos elementos que irão compor as suas estruturas políticas internas, dia em que se apresenta a lista única ““Juntos por Famalicão”, que reune o consenso dos seus membros, afirmam os responsáveis.

Esta foi apresentada nos Paços do Concelho, com uma numerosa participação de militantes e com um ambiente caloroso, na presença de históricos do partido, representantes das diversas estruturas federativas, jovens e ex-autarcas do PS Vila Nova de Famalicão, singelamente lembrados e homenageados.

Aqui, Nuno Sá apelou à união deste coletivo, na construção de uma alternativa válida para Famalicão.

Jorge Costa, que preside o grupo parlamentar do PS na Assembleia Municipal destacou, durante o seu discurso, os valores históricos da liberdade, da diversidade e do compromisso global do PS, e da criação de uma política dirigida à comunidade, solução para a “falta de ideias” da coligação PSD/CDS que “apodreceu ao fim de vai para fastidiosos 20 e muitos anos, quase um quarto de século e que está podre de vícios, cruzada, comprometida, assoberbada, amancebada como uma Coligação de Negócios de alguns”. “Não nos quiseram dar luz, mas isso não nos impediu de fazermos a iniciativa, nós tratamos de arranjar um gerador. Seremos firmes, fortes, combativos nos propósitos de servir Famalicão e os famalicenses”, fez questão em apontar.

Sofia Correia, candidata à estrutura “Mulheres Socialistas-Igualdade e Direitos”destacou aqui que muitos dos direitos conseguidos para as mulheres estão novamente a ser colocados em causa por partidos de direita, podem ser perdidos direitos adquiridos, pelo que comprometeu a estrutura socialista concelhia nessa luta pelos direitos das mulheres.

Eduardo Oliveira, que se candidata novamente a líder da concelhia, saudou demoradamente os militantes famalicenses, relembrando contributos para a história do partido e do concelho.
Este fez um balanço dos últimos anos e a evolução do partido neste período.
Este lembrou que “o futuro é uma construção coletiva”, apelando à continuidade da política de proximidade entre os militantes e os cidadãos, no sentido do serviço público.

Eduardo Oliveira lançou duras críticas à Coligação PSD/CDS: “Um município sem visão, em que a única estratégia é a caça ao voto, com política do momento e da monotonia, festas e festinhas, subsidiando os meios de comunicação com o objetivo de controlar a informação. As pessoas estão mais pobres, o concelho mais cinzento e sem estratégia que enriqueça o futuro de todos.”

Para o PS, nas palavras do candidato, “A nossa visão para o futuro é trabalhar uma estratégia que enriqueça o concelho, garanta qualidade de saúde, educação, Pensar 2025, envolvendo a sociedade civil no programa do Partido”, para um concelho mais solidário, mais voltado para as necessidades das pessoas e menos para a política de interesses nos negócios, mais verde e sustentável. O líder socialista diz ser limitado viver à sombra de ser “o concelho mais exportador da zona norte” e que mais que palavras em inglês é preciso criar condições para que, no dia a dia, as nossas empresas e as novas empresas possam se afirmar, crescer e ter mão de obra qualificada, numa real estratégia de apoio ao mundo empresarial.

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