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Famalicão vai homenagear o empresário e filantropo Carlos Vieira de Castro

O empresário famalicense Carlos Vieira de Castro vai ser homenageado em Famalicão, no próximo dia 13 de julho, numa cerimónia promovida pela Casa da Memória Viva (CMV) que, desta forma, pretende agradecer ao fundador da Vieira de Castro “o que tem feito pela economia, coesão social e  projeção Famalicão”

O programa da homenagem começa com um recital pela Banda de Famalicão na Igreja Matriz (nova), às 12 horas, ao que se seguirá um almoço, no Centro Pastoral de Santo Adrião

Os promotores pretendem abrir espaço para que, a pouco mais de um mês de completar 76 anos de vida, Carlos Vieira de Castro sinta o reconhecimento dos seus conterrâneos e da comunidade famalicense, pelo “contributo que há muito dá, como cidadão e empresário, para a economia, a coesão social e a projeção de Famalicão no mundo”, assinala Carlos de Sousa, presidente da direção da CMV.

No seu entender, depois de o homenageado ter passado a ser, em 2018, cidadão honorário do Município e de as várias instituições que tem servido ao longo da vida, como fundador e ou dirigente, lhe terem prestado tributo, “é hora de as pessoas a quem ele tem ajudado se juntarem e dizerem, a uma só voz: “Obrigado!”. 

Neste contexto, prossegue, a CMV serve apenas de “plataforma agregadora” e de “meio para a concretização de um objetivo”, como anteriormente aconteceu com três personalidades famalicenses, tidas, pela associação, como “cidadãos exemplares e referências de generosidade e altruísmo” – a enfermeira obstetra Miquelina Peixoto, o médico pediatra Miguel Machado e a advogada Margarida Malvar.

O evento do próximo dia 13 de julho tem em vista “realçar o exemplo de um famalicense profundamente humanista, com uma rara sensibilidade social, e que tem sido um farol de cidadania em prol da igualdade de oportunidades e da inclusão na nossa comunidade”, considera ainda Carlos de Sousa. 

O recital da Banda de Música de Famalicão – instituição famalicense que colabora de perto com os promotores da homenagem e a que Carlos Vieira de Castro há muito está ligado – é de entrada livre, mas os lugares sentados estão condicionados à lotação da Igreja Matriz (nova). 

A participação no almoço tem o custo associado de 35 euros, sendo necessária inscrição prévia no site www.memoriaviva.pt, ativo a partir do próximo fim de semana. Para mais informações, os interessados podem contactar  925719597 (chamada para a rede móvel nacional).

A Casa da Memória Viva foi criada há cinco anos e tem como propósito essencial a “salvaguarda e valorização da memória na, da e pela comunidade famalicense”. 

O HOMENAGEADO

Carlos Henrique Azevedo Vieira de Castro, por seu lado, é o principal acionista e presidente do Conselho de Administração da Vieira de Castro – Produtos Alimentares, SA, dedicando-se, nos anos mais recentes, a um projeto familiar na área vitivinícola, em Melgaço. 

Em 1968, com apenas 20 anos de idade, integrou pela primeira vez a Direção dos Bombeiros Voluntários Famalicenses, à qual presidiu entre 1994 e 2006. Nessa qualidade, teve assento na Direção da Liga dos Bombeiros Portugueses, entre 1998 e 2006, e da Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga, entre 1995 e 2006. A sua dedicação à causa dos bombeiros mereceu-lhe, de resto, o reconhecimento das corporações de Voluntários de Famalicão e Famalicenses; de Barcelos e Barcelinhos; de Esposende e Fão; e de Celorico de Basto. Estas sete instituições atribuíram-lhe o estatuto de sócio benemérito ou honorário. 

Foi também já distinguido pelo Lions Clube de de Famalicão, de que foi um dos fundadores, e pela Lions Club International Foundation.  De igual modo, em 2017 o Rotary Club de Famalicão homenageou-o pelo seu percurso empresarial, de que faz parte igualmente a atividade desenvolvida enquanto administrador da AESBUC – Associação para a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, entre 1998 e 2006. 

Esteve ainda ligado, como dirigente local, à Liga Portuguesa Contra o Cancro, ao Círculo de Cultura Famalicense, de que foi fundador, em 1986, e ao CDS/PP. Foi também fundador e integra os corpos sociais da Mais Plural, IPSS sedeada em Gavião. 

Todavia, o Grupo Recreativo Musical – Banda de Famalicão é a instituição a que se dedica há mais tempo, tendo ocupado, desde 1968, vários cargos nos respetivos corpos sociais. Ao seu apoio mecenático e ao amor à Banda de Famalicão se ficam a dever, nomeadamente, o seu reapetrechamento instrumental, o que faz com que o nível artístico se mantenha elevado e a instituição consiga reter o talento de várias gerações de músicos. 

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