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Hospital de Famalicão sofre com lotação. Tempos de espera chegam a 4 horas. Profissionais em isolamento.

A Área Respiratória do serviço de urgência da unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave sofreu com um problema de sobrelotação, esta segunda-feira, avança o JN.

De acordo com João Paulo Carvalho, presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros., alguns enfermeiros desta unidade terão apontado para locais onde as macas ultrapassam a lotação do espaço, exemplificando que há espaços para 8 macas que estão a acomodar 16, um fator que “aumenta o risco de não se puder tratar todos em tempo útil”.

Esta sobrelotação estará também a afetar os internamentos, já que alguns doentes esperam três dias “numa maca”, cenário que desrespeita a dignidade humana, segundo João Paulo Carvalho, sobretudo quando a média de idades dos doentes é de 80 anos.

Por sua vez, um fonte do Centro Hospitalar do Médio Ave realça que as dificuldades do hospital são agora maiores devido à nova vaga da covid-19, que “pressiona os internamentos e afeta as equipas de profissionais” nestes “picos de afluência”, provocando “sobrelotação e atrasos no atendimento”.

Também em isolamento está “um número expressivo” de profissionais deste hospital, obrigando este a recorrer a outros hospitais da região.

Ainda de acordo com a mesma peça, A ala dedicada aos problemas respiratórios encontra-se vazia “por falta de profissionais”.

Os doentes com pulseira amarela que chegam à urgência chegam a aguardar “mais de quatro horas para serem atendidos”, segundo o JN.

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