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Hospital de Famalicão teve “anormal procura” e longos tempos de espera para esta época do ano

A Unidade Local de Saúde do Médio Ave atribuiu esta segunda-feira o aumento do tempo de espera nas urgências daquele centro hospitalar a uma “anormal procura” para esta época do ano.

Questionado pela Lusa sobre a existência de constrangimentos no serviço de urgência, fonte oficial daquela unidade hospitalar, composta pelos hospitais de Santo Tirso e Famalicão e pelos centros de saúde de Centro de Saúde de Negrelos, Santo Tirso, Trofa e Famalicão apontou o aumento de afluência ao serviço como causa daqueles constrangimentos.

“Há uma anormal procura de cuidados nos serviços de urgência. A afluência tem sido anormalmente alta, sobretudo para esta época do ano, o que acaba por afetar o tempo de resposta, principalmente para doentes não urgentes”, disse.

À Lusa, fonte do Bombeiros Voluntários Famalicenses descreveu uma “manhã difícil” naquela unidade hospitalar: “Hoje, entre as 07:00 e as 11:13, meio-dia, foi bastante complicado. Houve muita afluência aquela urgência e acabaram por ficar várias ambulâncias retidas mais tempo do que o normal à espera da triagem dos doentes”.

“Algumas ambulâncias acabaram por voltar sem a maca mas por volta do meio-dia a situação começou a normalizar”, disse.

Sobre constrangimentos na urgência de Santo Tirso, a fonte hospitalar confirmou que se devem a problemas pontuais: “É uma urgência básica, com uma escala de dois médicos, pelo que quando inesperadamente falta um nem sempre é possível substituí-lo em tempo útil”.

“Estamos, naturalmente, a trabalhar para tentarmos evitar este tipo de situações”, garantiu.

No dia 21 de maio, a urgência básica do hospital de Santo Tirso não funcionou entre as 00:00 e as 08:00 porque o médico que deveria estar de serviço faltou, pelo que os doentes foram encaminhados diretamente para a urgência do hospital de Vila Nova de Famalicão.

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