O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, considera Famalicão uma autarquia “mais autónoma, mais capaz, mais independente, melhor preparado, com uma situação financeira mais sólida, o que permite antecipar um melhor futuro” após o resultado da gestão e contas de 2020, cujo relatório foi aprovado esta segunda-feira, em Reunião de Câmara Extraordinária.

Com um grau de execução de 96,9% de receita prevista e de 78,1% da despesa prevista, o município de Vila Nova de Famalicão conseguiu responder com propriedade à crise pandémica, canalizando mais dois milhões de euros para as funções sociais do que no ano anterior e ainda assim diminuir a dívida do município em 6,7 %, menos 15,2% em relação ao início do corrente mandato, em 2017. Com isto, e com o aumento da receita verificada por força da dinâmica económica do concelho, Famalicão fechou o ano com um grau de autonomia financeira de 86,6%.

Paulo Cunha destaca em particular este aspeto da arrecadação da receita que registou uma subida de 5,6% de 2019 para 2020. “Importa notar que, dos 133 milhões de euros arrecadados no ano passado, só 0,7% é que resulta da maior arrecadação fiscal, por via dos impostos diretos cobrados aos famalicenses, cujas taxas se mantêm inalteradas há vários anos. O grosso das receitas como transferências de capital, que aumentaram 150% em relação ao ano anterior, explica-se por via da captação dos fundos comunitários. Por isso, é seguro afirmar que o exercício de 2020 terá um impacto muito positivo no futuro de Famalicão”.

“Fizemos o que tínhamos que fazer e fizemo-lo bem! Obtivemos o reconhecimento pelo nosso trabalho no combate à pandemia por parte da ONU e do Tribunal de Contas e não deixámos de realizar as obras materiais e imateriais planeadas para as nossas freguesias, de dimensão desportiva, educativa, cultural, social, infraestrutural, assegurando um contínuo desenvolvimento do território e qualidade de vida à sua população”, conclui o autarca.