Famalicão
Famalicão: Presidente da Câmara discute possível despedimento coletivo na Coindu com o sindicato

O Sindicato representativo dos trabalhadores da COINDU, o Sindicato das Indústrias e Afins -SINDEQ, pediu uma reunião à Camara Municipal de Famalicão devido ao despedimento coletivo que está a acontecer na COINDU e com a finalidade de analisar a situação dos trabalhadores abrangidos por este despedimento e a sua consequência na população do concelho. Assim, o Sr Presidente da CMF, Mário Passos, agendou a reunião com este sindicato para o dia de amanha, 21/05/2025, às 14:30h.
Na sequência de informações que indicam um processo de lay-off a decorrer na empresa Coindu, localizada na vila de Joane, em Famalicão, o Sindicato das Indústrias e Afins -SINDEQ informa ter agendado uma reunião de caráter urgente com a Câmara Municipal de Famalicão.
O momento de diálogo com o presidente Mário Passos ficou agendado para esta quinta-feira, às 14:30.
“O Sindicato representativo dos trabalhadores da COINDU, o Sindicato das Indústrias e Afins -SINDEQ, pediu uma reunião à Câmara Municipal de Famalicão devido ao despedimento coletivo que está a acontecer na COINDU e com a finalidade de analisar a situação dos trabalhadores abrangidos por este despedimento e a sua consequência na população do concelho. Assim, o Sr. Presidente da CMF, Mário Passos, agendou a reunião com este sindicato”, informaram num comunicado enviado à Fama Rádio e Televisão.
No dia de hoje, sabe-se que a empresa dedicada à produção de componentes têxteis para o setor automóvel avançou com o despedimento coletivo de 123 trabalhadores e a colocou outros 237 em ‘lay-off’, confirma a agência Lusa.
Segundo Francisco Vieira, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, os dois processos foram comunicados na segunda e na terça-feira, tendo a administração considerado que se trata de uma “inevitabilidade”.
“Alegam a crise no setor automóvel e a consequente falta de encomendas. Dizem que aguentaram até ao limite, mas que agora não dá mais”, referiu.
Segundo Francisco Vieira, a Coindu conta atualmente com 1.170 trabalhadores em Famalicão.
O sindicalista acrescentou que a empresa pretende este ano ter uma disponibilidade de entre 800 e 825 trabalhadores.
Em 2026, esses números deverão subir para 950 a 1.050 trabalhadores.
“São notícias muito violentas, há muita revolta e descontentamento, muita gente a sofrer por dentro”, disse Francisco Vieira, sublinhando que os visados serão essencialmente os mais novos na empresa, cujos despedimentos “ficarão, obviamente, mais baratos”.
Disse ainda que os problemas na Coindu começaram Na pandemia de covid-19.
Em finais de 2024, a Coindu fechou a fábrica que tinha em Arcos de Valdevez, deixando sem emprego 350 trabalhadores.
Segundo Francisco Vieira, a empresa terá aberto “há meia dúzia de meses” uma fábrica na Tunísia, transferindo para lá parte da sua produção.
Em 2022, entre Arcos de Valdevez e Vila Nova de Famalicão, a Coindu empregava 2.100 trabalhadores.

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