Vítor Sousa apresentou-se hoje como candidato à Câmara Municipal de Famalicão, num evento dirigido aos militantes do partido e à comunicação social. Vítor Sousa é presidente do Chega de Famalicão desde a fundação da concelhia do partido, em dezembro de 2020, afirma em entrevista à FAMA que concorre “para ganhar” e anuncia ainda que João Castro será cabeça de lista à Assembleia Municipal.
Entre os objetivos da campanha, Vítor Sousa pretende “aumentar a notoriedade do partido Chega em Famalicão, ter o melhor resultado possível a nível autárquico e implementar o partido nas freguesias do concelho”. “Queremos implementar uma política transversal ao partido e atuar em diversas áreas importantes para o município como a segurança, cultura, desporto, saúde e a habitação social”, disse ainda.
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O atual presidente afirma que “já existem freguesias com candidaturas preparadas” e não esconde a ambição de se tornar no próximo presidente da Câmara Municipal de Famalicão. “Eu candidato-me para ganhar.
A nossa intenção será sempre eleger no mínimo um vereador, mas tudo depende do eleitor. Creio que o eleitor já está decidido. Serão aqueles que se identificam com o partido, com André Ventura. Pretendemos alcançar também algum eleitorado que esteja insatisfeito as políticas seguidas neste momento”, acrescenta o candidato.
O presidente da concelhia explica ainda porque decidiram trazer o partido para Famalicão. “Não nos implementamos em Famalicão para sermos apenas um outro partido ou para marcar uma presença fugaz. Estas são as nossas primeiras eleições e a nossa concelhia foi formada há seis meses. Também o partido só tem seis anos. Sabemos perfeitamente a nossa força e a dos nossos militantes”, garantiu.
Relativamente à liderança de Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Vítor Sousa tece algumas críticas, “não enquanto candidato, mas sim enquanto cidadão famalicense”. “Aquilo que eu vejo é um puro despesismo relativamente à população de Famalicão. Eu não gosto de tratar os famalicenses como pouco inteligentes. Somos uma população trabalhadora e com valor. Eu, especificamente, não gostei de ser tratado como uma alavanca para outros voos”.
Mas o presidente da concelhia do Chega vai mais longe. “Este presidente que está na Câmara Municipal atualmente tentou autopromover-se para voos a nível nacional ou mesmo internacional. Um presidente da Câmara deve manter-se fiel aos seus cidadãos e nunca os utilizar como uma alavanca pessoal. Na minha opinião, isso vê-se até nas disputas internas, que não são saudáveis e muito menos trazem algo de bom para Famalicão”, finaliza Vítor Sousa.
