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Famalicão: GNR adormeceu no posto e vai ser julgado

Elementos da Guarda Nacional Republicana. ANTONIO COTRIM/LUSA

Um militar da GNR que adormeceu em serviço, quando estava escalado para atendimento noturno, no posto de Joane, em Famalicão, vai ser julgado no Tribunal do Porto pelo crime de incumprimento dos deveres de serviço. Foi apanhado pelo comandante.

A acusação do Ministério Público (MP) dá como certo que o arguido, de 30 anos, tinha sido escalado em 25 de outubro de 2020 para o serviço de atendimento ao público, da meia noite às oito horas da manhã. “Porém, foi avistado deitado no sofá da sala de convívio/bar de olhos fechados, entre o período das 5.30-6 horas”, refere o Ministério Público. Para maior azar, foi o próprio comandante do posto, o primeiro-sargento Ricardo Pereira, escalado para o mesmo turno, quem o encontrou e despertou.

Assim, refere o documento, o militar “colocou-se na impossibilidade total ou parcial de garantir as condições de segurança das instalações militares e deixou de efetuar um desempenho profissional normal, atendendo os telefones e estando vigilante às comunicações”, para garantir a função de “dar apoio às patrulhas que se encontrem no exterior”.

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