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Famalicão: Homem confessa 11 anos depois ter morto amigo a tiro em Landim

Vítima: João Paulo Azevedo / DR

Um homem de 57 anos confessou, 11 anos depois, ter morto a tiro, em Famalicão, o seu amigo, alegando ter consciência pesada e para que alma do seu amigo pudesse ter paz, avança o JN.

Manuel Costa diz que o disparo que matou Paulo Azevedo, na altura com 34 anos, foi acidental, embora a Polícia Judiciária e o Ministério Público tenham decidido acusar este homem.

De acordo com a mesma fonte, a vítima era toxicodependente procurou o suspeito para lhe tentar vender uma caçadeira.

Com o propósito de experimentar a arma, ter-se-ão dirigido a zona de mato, nas imediações da Avenida da Liberdade, em Landim.

Depois de a arma não ter conseguido disparar numa primeira tentativa, nas mão da vítima, passou para as mão do suspeito que terá atingido João Paulo na cabeça quando este apontava um pássaro para servir de alvo do próximo disparo.

A morte foi imediata.

O corpo da vítima terá sido abandonado e enterrado um dia depois pelo suspeito e a arma atirada para um riacho, a alguns metros de distância.

O corpo da vítima terá sido abandonado e enterrado um dia depois pelo suspeito e a arma atirada para um riacho, a alguns metros de distância.

A vítima deixou de aparecer em casa da sua mãe, como era hábito e apenas em 2018, quando o suspeito regressou do estrangeiro e confessou o sucedido às autoridades.

Manuel ficou assim acusado de homicídio qualificado e agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida, enquanto a sua defesa requereu a instrução, alegando que não há indícios de que indiquem a vontade de matar do suspeito.

Alegando que o disparo aconteceu de forma imprevista, a defesa apontou ainda que os crimes de profanação de cadáver e detenção de arma proibida já tinham prescrito.

O juiz de instrução de Guimarães deu razão à defesa quanto à prescrição e decidiu anular a qualificação do homicídio.

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