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Juiz do Tribunal de Famalicão diz nunca ter chamado “pu*a” a juíza. Diz que “gajo” significa o mesmo que “corno”

Termina esta sexta-feira a contenda iniciada no ano de 2010 entre a juíza Paula Sá, que neste ano desempenhava funções no Tribunal de Famalicão, e o juiz desembargador Francisco Marcolino de Jesus, que na altura era inspetor judicial, avança o Público.

Tudo começou depois de Marcolino de Jesus ter ficado responsável por averiguar se Paula Sá tinha chamado mentiroso a outro funcionário que tinha sido responsável pela sua avaliação profissional.

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De acordo com a mesma fonte, Francisco Marcolino de Jesus, terá descoberto que a juíza chamou para testemunhar a seu favor um colega que, à hora da conversa em questão, estaria num julgamento, logo impossibilitado de ouvir esta conversa telefónica.

Paula Sá foi então acusada pelo Conselho Superior da Magistratura, por violação do dever de honestidade, resultando na sua suspensão temporária e numa multa.

A segunda disputa começou depois de o perfil de Marcolino de Jesus ter feito um comentário num grupo de juízes no Facebook, com quase mil membros, onde chamou a Paula Sá mentirosa e desonesta.

Marcolino de Jesus afirma agora que tais comentários foram elaborados pela sua mulher, que acedeu ao seu computador e usou a sua conta para publicar tal comentário.

A sua esposa confirma estas afirmações.

Noutras peças processuais que compõem esta contenda, estão ainda em julgamento alegadas especulações de Marcolino de Jesus sobre as gravidezes de Paula Sá e sobre os seus “maridos”, que embora não estejam diretamente ligadas ao litígio em causa, justificam o julgamento por difamação de Marcolino de Jesus.

Por seu lado, o juiz afirma ter recebido uma carta anónima, que garante ter sido escrita por Paula Sá, onde é acusado de tráfico de diamantes e armas, sendo neste documento tratado por “gajo”, uma palavra que garante ser sinónimo de “corno”.

Marcolino de Jesus justifica-se afirmando que qualquer pessoa perderia as estribeiras se fosse chamado de “traficante e cabrão”, alegando ainda que “nunca chamei puta à senhora juíza nem corno ao outro”.

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