Famalicão
Famalicão: INAC teme pelo seu futuro após venda “iminente” das suas instalações

O Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC), cujas instalações se localizam na área comercial Central Park, na vila de Ribeirão, no concelho de Famalicão, teme pelo se futuro, na sequência da venda “iminente” de um dos armazéns, aqui localizados, no qual leva a cabo as suas atividades. Tal cenário torna-se especialmente cinzento, para os responsáveis do instituto, que observam as “rendas vigentes”, que “atingem valores proibitivos”.
Neste sentido, já se encontra agendada uma reunião com a entidade gestora do espaço e com o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, visando encontrar soluções para combater tal “crise”, informa o INAC.
Numa nota enviada às redações, o Instituto Nacional de Artes do Circo refere que a “a instituição enfrenta a possibilidade real de perder o seu espaço físico”, “um local que há anos serve de palco para a experimentação artística, a inovação e a inclusão social”.
“A ameaça é grave e iminente. Um dos armazéns do INAC será vendido e as rendas vigentes
atingem valores proibitivos, tornando a permanência da instituição praticamente
insustentável. Sem uma solução urgente, Portugal corre o risco de perder um dos projetos
mais importantes ligados ao circo contemporâneo, um setor em crescente desenvolvimento
que tem projetado o país internacionalmente.
O impacto desta perda não se limita ao circo. O espaço do INAC também acolhe um projeto
social e de inclusão, trabalhando com seis associações que apoiam jovens com deficiência no
concelho. Além disso, artistas profissionais com deficiência encontram ali um espaço seguro e acessível para desenvolver o seu trabalho, promovendo a diversidade e a equidade no meio
artístico. Sem o espaço adequado, esse projeto essencial será brutalmente interrompido,
deixando desamparados tanto os artistas como as comunidades que dele dependem”, explicam.
Perante isto, apelam à ação do “poder municipal e nacional”, para evitar o que consideram ser a “possível destruição de um dos mais relevantes centros de circo contemporâneo do
país”.
“O poder político está disposto a encontrar uma solução ou permitirá que um dos seus projetos mais valiosos desvaneça, comprometendo todo o trabalho realizado em prol do Circo
Contemporâneo Português, nos últimos 10 anos? O destino do INAC – e de tudo o que ele representa – está agora nas mãos daqueles que têm o poder”, concluem assim o seu comunicado, “infelizmente verdadeiro e urgente”, apesar de se tratar do Dia das Mentiras, fazem questão em referir.

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