Um grupo de empregados da empresa contrutora famalicense Gabriel Couto escapou ileso a um ataque armado, no distrito de Palma, em Moçambique.
A Gabriel Couto tinha, na última quarta-feira, no complexo em que foi registado o ataque, em Moçambique, 20 trabalhadores, 17 locais e 3 estrangeiros, que entretanto foram retirados do local de barco, segundo uma notícia avançada pela agência Lusa.
Estes empregados encontravam-se na preparação do regresso às obras em Afungi depois de as duas empreitadas terem sido interrompidas na sequência de um anterior ataque, em janeiro, à aldeia de reassentamento das comunidades retiradas da zona de construção do empreendimento de gás da Total, perto do perímetro de segurança do empreendimento da multinacional francesa.
Na altura, a Total e todas as empresas envolvidas no empreendimento em Palma reduziram significativamente o seu pessoal, mas horas antes do ataque de quarta-feira a petrolífera francesa e o Governo moçambicano emitiram um comunicado conjunto anunciando que as atividades seriam retomadas em breve.
A fonte da Construções Gabriel Couto avançou que a empresa aguarda com “expectativa e esperança por instruções” da Total.
O movimento terrorista Estado Islâmico reivindicou na segunda-feira o controlo da vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia.