O Estado ainda não pagou os 62 mil euros de indemnização que o Supremo Tribunal de Justiça definiu como justos pela pena de prisão aplicada a Armindo Castro, que falsamente confessou ter sido o responsável pelo assassinato da sua tia, de 73 anos, encontrada morta num apartamento, na freguesia de Joane, em Famalicão, no ano de 2012, avança o JN.
Armindo Castro passou 914 dias num estabelecimento prisional, depois de ter sido apontado como o primeiro suspeito do crime e de ter confessado o mesmo, temendo que a sua mãe pudesse ser a verdadeira autora do crime e consequentemente ser presa.
Sem ter ainda recebido o valor que lhe foi indicado, o inocente vê-se agora obrigado a penhorar o Estado.
Este foi o primeiro caso na história da justiça portuguesa onde o Estado foi obrigado a indemnizar um recluso preso injustamente.