A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) manifestou hoje “enorme preocupação” pelo “aumento exponencial” dos preços da energia e dos combustíveis, considerando que se trata de um “grave cerco energético” ao sistema produtivo nacional.
Aa AEMinho, com sede em Braga, refere que a situação exige “ações concretas e estruturadas ao nível governamental, que não passem por mera maquilhagem político-económica”.
“O país precisa de uma reforma fiscal séria e ponderada. As empresas não pedem a diminuição dos impostos sobre os lucros, pedem uma diminuição dos impostos sobre os fatores produtivos, os recursos necessários para que o sistema produtivo funcione e seja eficiente”, sublinha.
Para a AEMinho, é também necessário um alívio da carga fiscal sobre os recursos humanos.
“Os impostos sobre o trabalho em Portugal tornam a tarefa de elevar o nível de remunerações hercúlea. As empresas gastam imenso para que os trabalhadores recebam pouco, por vezes menos de metade do valor que de facto custam”, alerta.
A AEMinho irá solicitar ao novo Governo uma reunião de trabalho, tanto para manifestar o seu descontentamento e evidenciar a “gravidade” da situação, como também para sugerir alternativas e um caminho que dê resposta às necessidades e preocupações dos empresários.