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Associação Empresarial do Minho já tem 750 empregos para refugiados da Ucrânia

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) já angariou 750 vagas de emprego para refugiados ucranianos, em áreas ligadas à indústria têxtil, hotelaria, eletromecânica, tecnologias de informação, arquitetura e engenharia civil, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a AEMinho, com sede em Braga, refere que aquele número foi alcançado em apenas uma semana, desde que lançou um portal de apoio aos refugiados ucranianos, através da oferta de oportunidades de emprego.

“Nesse portal, os empresários podem colocar de forma simples e rápida as ofertas de emprego a serem remetidas para as entidades diplomáticas ucranianas para a receção, emprego, fixação e integração de refugiados que queiram vir para o nosso país e para a nossa região trabalhar e fixar as suas famílias”, acrescenta.

O portal mantém-se ativo em https://ae-minho.pt/help-ukraine.php.

A cidade de Braga recebeu, na madrugada de hoje, 44 refugiados ucranianos.

A AEMinho assegura que irá “continuar a estabelecer pontes, iniciativas concretas para dar resposta às necessidades humanitárias que resultam” da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Reitera ainda o seu apelo ao “isolamento” da Rússia em termos económicos e empresariais.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,7 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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