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Bombeiros Famalicenses lamentam “falta de comunicação” sobre criação de centro de apoio em Bairro

Os Bombeiros Voluntários Famalicense emitiram um comunicado esta quinta-feira onde lamentam terem sido os “últimos a saber” da deslocalização do Centro de Apoio Logístico para outras instalações localizadas na freguesia de Bairro.

“Termina assim de forma abrupta e estranha a colaboração dos B.V. Famalicenses com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, quanto a esta valência, explica o presidente da direção em comunicado enviado à Fama TV, lembrando o bom desempenho desta divisão que havia já sido destacada recentemente pelo Comandante Regional da Proteção Civil.

“Ficam assim prejudicados todos os investimentos feitos por este corpo de bombeiros, designadamente no ano de 2020 em que muito se investiu dada a pandemia em curso”, reforçam os Bombeiros Famalicenses nesta nota.

Lamentando a falta de “diálogo” e “lealdade institucional” envolvidas neste processo os Bombeiros Voluntários Famalicenses prometem “continuar a tudo fazer com vista a proteger as populações e os seus bens, sempre de forma transparente, leal, verdadeira e dedicada”.

Presidente da Câmara fala em projetos diferentes

Ainda antes de ser conhecida esta posição dos BV Famalicenses, o presidente da Câmara de Famalicão, questionado pelos jornalistas, esta quinta-feira, no final da reunião de Câmara, disse que o Centro Regional da Proteção Civil a instalar em Bairro é um “projeto diferente” daquele que os BV Famalicenses têm em Outiz.

“O Centro de Treino é uma coisa completamente diferente do que está aqui em equação, que é uma base operacional para que os vários meios sejam organizados em situações como grandes fogos florestais, catástrofes ou sinistros”, referiu o edil, depois da aprovação por parte da Câmara, esta quinta-feira, do contrato de arrendamento do Parque de Diversões Alberto Sampaio, em Bairro, onde vai ser instalado o Centro Regional.

Paulo Cunha explica que esta nova base da proteção Civil vai abranger os distritos de Braga e do Porto e parte do distrito de Vila Real.

“É preciso condições de logística para que todos os meios possam operar. Tem que haver condições para que os operacionais possam pernoitar, fazer as suas refeições e ter os seus briefings, além de ser necessário um local onde os helicópteros possam pousar e levantar”, justificou o edil, entendendo que o parque de bairro, com os seus 6 hectares e já com um heliporto satisfaz essas necessidades.

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