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FC Famalicão é “das equipas mais fortes da Liga. No ataque à profundidade, nos cruzamentos, no jogo longo para o Cádiz”. Treinador do Arouca ciente das dificuldades para o jogo de hoje

O treinador do Arouca, Daniel Sousa, desvalorizou hoje a recente derrota frente ao Casa Pia (1-0) no percurso dos ‘lobos’, que recebem na sexta-feira o Famalicão, na abertura da jornada 23 da I Liga de futebol.

O resultado negativo da última ronda, que terminou com uma série de quatro vitórias consecutivas, não afetou o caminho que está a ser trilhado pelos arouquenses, segundo o técnico, que apontou a concretização das oportunidades como único fator que não esteve bem, num jogo em que “o guarda-redes adversário foi o homem do jogo”.

“Se nós não tivéssemos criado oportunidades, aí teríamos de fazer uma reflexão e perceber o porquê de não conseguirmos criar. A finalização em si, o golo, tem sempre o toque final que depende da inspiração de quem está na frente, mas há todo um processo de chegar lá que o adversário tenta contrariar. Nós conseguimos impor-nos nesse capítulo, mas a finalização não foi eficaz como tem sido. O processo coletivo da equipa está a funcionar”, assegurou, em conferência de imprensa ao encontro com os famalicenses.

Quanto ao facto de abrir a jornada, logo na sexta-feira, e à possibilidade de prontamente afastar o cenário negativo, o técnico assumiu que preferia, ao invés, ter tido mais dias para preparar o seu conjunto.

“Nós gostamos das semanas mais compridas, são boas para trabalhar. Quando é preciso dar uma resposta imediata, temos de jogar logo. Não é o caso. Estamos a dar respostas sucessivas, o jogo não foi mau, só o resultado. Houve muita coisa boa que fizemos no campo e, por isso, precisamos de continuar a consolidar. Não havia essa necessidade urgente de jogar, não estamos numa má situação”, explicou.

A apenas dois pontos do Arouca e com uma partida em atraso, o Famalicão tem pontos fortes que preocupam Daniel Sousa, nomeadamente a sua objetividade no ataque, que o técnico teme que possa desgastar os seus jogadores com o passar dos minutos.

“É uma equipa muito objetiva. O mais difícil é manter o mesmo registo defensivo nos 90 minutos, frente a uma equipa que é bastante objetiva e direta. Vem o cansaço, os jogadores que entram mais frescos e, perante o decorrer do jogo, podem tornar-se mais difíceis de defender. Eles têm duas ou três coisas em que são muito fortes, das equipas mais fortes da Liga. No ataque à profundidade, nos cruzamentos, no jogo longo para o Cádiz”, avisou.

O treinador recusou a ideia de que a proximidade pontual possa criar uma importância acrescida na partida, ou até acarretar algum fator motivacional extra, uma vez que “as equipas estão todas muito próximas e qualquer resultado aproxima uns e afasta outros”.

Com o regresso de Mateus Quaresma às opções, apenas Eboué Kouassi e Vitinho são ausências por lesão, na convocatória arouquense para o encontro de sexta-feira.

O Arouca, sétimo classificado da I Liga, com 28 pontos, recebe o Famalicão, oitavo, com 26 e menos uma partida disputada, no Estádio Municipal de Arouca, a partir das 20:15 de sexta-feira, sob arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.

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