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Câmara de Famalicão realiza reunião extraordinária após caso de violência nas Urgências do hospital

O Conselho Municipal de Segurança de Vila Nova de Famalicão vai reunir-se “com caráter de urgência” depois do “episódio de violência” ocorrido na madrugada de hoje no hospital da cidade, anunciou hoje o município.

Em comunicado, o município refere que o objetivo é fazer uma avaliação, junto das forças de segurança do concelho, das diligências necessárias para que se evitem episódios semelhantes no futuro.

Caso venha a verificar-se um problema de escassez de meios necessários para acudir a este tipo de situações, o presidente da Câmara, Mário Passos, pondera fazer uma interpelação junto do Ministério da Administração Interna, “alertando para o estado das forças de segurança no concelho e exigindo mais meios”.

Um grupo de cerca de 10 pessoas “irrompeu”, na madrugada de hoje, nas Urgências do Hospital de Famalicão e agrediu um elemento da segurança e profissionais de saúde, provocando três feridos”, disse fonte hospitalar.

Em comunicado, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) acrescenta que o episódio foi registado pelas 03:30, quando o grupo entrou “de forma agressiva” no Serviço de Urgência, acompanhando uma mulher.

“Quando solicitados a acalmarem-se pelo elemento de segurança, agrediram-no com violência, forçaram a entrada no serviço e, quando de novo lhes foi pedida calma, agrediram os profissionais de saúde que se aproximaram, tendo provocado ferimentos com alguma gravidade em dois profissionais”, acrescenta.

Para o presidente da Câmara de Famalicão, a situação “não pode ficar impune”.

“O que aconteceu não pode ser tolerado. Estou solidário com os profissionais de saúde do Centro Hospitalar. Espero que a situação não fique impune. Não pode ficar impune”, referiu.

Chamada ao local, a PSP não conseguiu identificar nem deter os alegados agressores, “por os mesmos terem fugido”.

Segundo a polícia, os suspeitos provocaram ainda danos numa porta.

“Estão em curso diligências tendentes a obter indícios que permitam identificar os autores das agressões e dos danos referidos, de forma a que sejam criminalmente responsabilizados pelos mesmos”, refere a PSP.

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