Famalicão
Famalicão: Projeto “Eurobairro” leva internet a bairros sociais e “territórios de risco”
Um projeto em desenvolvimento em Vila Nova de Famalicão leva todas as semanas a internet e o apoio ao estudo a bairros sociais e territórios de risco do concelho, para combater a exclusão e o insucesso escolar.
Trata-se do projeto “Eurobairro”, cuja 9.ª edição, hoje apresentada publicamente, vai decorrer até setembro de 2026, contando com um apoio de 230 mil do programa Escolhas.
Nesta edição, conta com 60 participantes diretos, mas indiretamente beneficia mais de 280 crianças e jovens, dos quais 150 são de etnia cigana.
Incide sobre a comunidade de Meães e dos complexos de habitação social da Cal, Lameiras e Bétulas.
“Duas vezes por semana, em cada zona de intervenção, um técnico vai de casa em casa com computadores portáteis, dando aos beneficiários do projeto a possibilidade de navegarem, pesquisarem e jogarem na internet”, explicou a coordenadora do projeto.
Segundo Raquel Silva, o projeto inclui ainda a “escola aberta”, um apoio ao estudo que vai aos bairros dar a crianças e jovens as explicações de que precisam para não ficarem para trás na escola.
O projeto inclui ainda academias de desportos de rua e atividades de teatro, dança e artes plásticas.
Por semana, são 460 horas de intervenção no terreno.
Para o presidente da Câmara de Famalicão, Mário Passos, este é um projeto fundamental para construir um concelho “cada vez mais inclusivo e com igualdade de oportunidades”, em que todos possam encontrar trabalho.
“Queremos ser uma referência nacional e internacional na inclusão”, afirmou o autarca social-democrata.
Elisabete Monteiro, atualmente com 18 anos, é um dos rostos do sucesso do “Eurobairro”.
Moradora no acampamento de Meães, Elisabete participou desde os 7 anos no projeto e hoje trabalha no mesmo, como técnica, acompanhando os jovens participantes nesta 9.ª edição.
“Deu-me uma infância mais colorida e divertida, abriu a minha mente, fez-me acreditar nos meus sonhos, incentivou-me a prosseguir os estudos”, contou.
Está a concluir o Secundário em período noturno e quer entrar na universidade, para “tirar” Direito, já que, como confessou, sempre teve o sonho de ser advogada.
“A escola é uma das coisas mais importantes para o nosso futuro. Ensina-nos tudo”, afirmou.
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