Famalicão
Famalicão: 350 catequistas do concelho reuniram-se para “Encontro Arciprestal” e preparação para a Jornada da Juventude
Estiveram reunidos, este sábado, cerca de 350 catequistas das diferentes paróquias de de V. N. Famalicão, no Encontro Arciprestal de Catequistas, que teve lugar no Centro Pastoral de Santo Adrião.
O encontro, que serviu de preparação para a JMJ’23, este subordinado ao tema “Catequista, pés ao caminho”, que se debruçou sobre o “caminho e direção” seguida por Jesus Cristo no seu caminho, e todos os que conseguiu inspirar enquanto o percorreu, num momento dirigido pelo Arcipreste de Vila Nova Famalicão, o Pe. Francisco Carreira.
De seguida, tomou a palavra a Ir. Isabel
Santos, da Congregação da Aliança de Santa Maria, incidindo a sua exposição sobre
espiritualidade do catequista, à luz do testemunho de Maria. A consagrada lembrou que
“Maria é a mulher que aprendeu a ser discípula”, permitindo que “Deus fosse o centro da
sua história” e “ensinando-nos as atitudes fundamentais do discipulado”. Como tal, é
determinante a atitude da “escuta da Palavra de Deus e a obediência a ela”, na certeza de
que “a relação com Deus deve ser vivida no quotidiano”, baseada em “duas liberdades”,
ou seja, “a da iniciativa de Deus que nos chama e a da nossa resposta livre e compromisso
pessoal”. A Ir. Isabel destacou ainda “a alegria fruto da fé e da confiança”, que também
aprendemos de Nossa Senhora, de modo a que possamos, como ela, viver “para o serviço
do reino de seu filho”.
Num segundo momento, conduzido por Vânia Pereira, catequista e membro da Equipa
Arciprestal de Catequese de Famalicão, partindo-se das dificuldades sentidas pelo
catequista na sua missão, apresentadas num registo humorístico, a oradora desafiou os
catequistas a “mudarem as ‘lentes’”, para que cada um possa “converter o olhar e ver
através dos ‘óculos’ do Bom Samaritano”. Citando o Diretório para a Catequese, que nos
lembra que importa “oferecer caminhos de catequese que se diversificam com base nas
diferentes necessidades, idades dos sujeitos e estado de vida”, respeitando e atendendo às
particularidades únicas de cada um, e tendo presente que a comunidade tem o dever de
“acompanhar e apoiar as famílias na sua tarefa de transmitir a vida, ajudando-as no
exercício da sua tarefa originária de educar”, os catequistas foram interpelados a olhar os
outros com “olhos de Páscoa”, “com espírito de serviço, vivendo na caridade, em chave
missionária e procurando apostar na criatividade”, de modo a realizar o seu ministério
“segundo a pedagogia de Jesus” e fazendo da Catequese “um lugar de amor, onde Deus
habita”. Se assim for, no meio de todas as dores e obstáculos, o catequista será capaz de,
como o profeta Jeremias, “ver o ramo de amendoeira”, podendo “encontrar e promover a
alegria na vivência da sua missão”.
Terminadas as conferências, foi tempo de mais um momento de oração, onde os
catequistas “foram enviados em missão, para que sejam em cada comunidade esses pés
diligentes que, como Maria, partem apressadamente, capazes de ir ao encontro dos
outros”.
A tarde terminou com o lanche, em ambiente festivo, e de convívio
entre os presentes.
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