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Números mostram que confinamento está a resultar

Continuam a reduzir o número de novos casos de covid-19, bem como do número de mortes. Estas são as notas positivas da terceira semana do confinamento, segunda após o fecho das escolas. Mas os especialistas alertam que ainda é cedo para pensar em desconfinar. Para que isso aconteça, é preciso implementar medidas, que passam por triplicar a testagem e aumentar a capacidade de rastreamento, defende Carlos Antunes, o matemático que tem assessorado os epidemiologistas que dão apoio ao Governo.

Depois do fecho das escolas (dia 22), o país viu o número de novos casos por semana cair de 86 549 (entre 23 e 29 de janeiro) para 50 888 na semana de 30 janeiro a 5 de fevereiro. Este sábado, registaram-se 6.132 novos casos de covid-19, mais de metade em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), e mais 214 mortes. Foi a primeira vez, nos últimos 15 dias, que a região de LVT teve menos de cem óbitos num dia (99).

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O boletim de ontem da Direção-Geral da Saúde indica uma diminuição dos internamentos, mas os números mantinham-se elevados com 6158 doentes em enfermaria e 891 nos cuidados intensivos. Numa entrevista à revista Visão desta semana, a ministra da Saúde referiu que os internamentos em cuidados intensivos poderão ultrapassar os mil nas próximas duas semanas.

Carlos Antunes não acompanha esta previsão, mas alerta que um dos maiores receios é que, mesmo reduzindo a incidência de novos casos, a pressão no internamento continue muito alta. O que significa que o país não poderá desconfinar tão cedo porque os hospitais não aguentam.

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