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João Pedro Sousa: “Perdemos por culpa própria” após 1-0 frente ao Moreirense

Declarações após o Moreirense – Famalicão (1-0), jogo da 19.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, em Moreira de Cónegos, Guimarães:

– João Pedro Sousa (treinador do Famalicão): “A nossa primeira parte foi muito curta, muito pobre. Tivemos enormes dificuldades no início da construção ofensiva, no ataque posicional. Estávamos a jogar contra uma equipa que pressiona bem. Fomos muito passivos e perdemos imensos duelos.

Na segunda parte, mexemos em termos posicionais os nossos alas. Colocámos os nossos alas mais perto da linha defensiva do Moreirense. Na primeiro lance da segunda parte, temos uma oportunidade de finalização. Mantivemos alguma qualidade, mas não por muito tempo. No entanto, pareceu-me que controlámos melhor o jogo e tivemos uma ou outra oportunidade. Numa bola parada, sofremos um golo e perdemos.

Foi um jogo competitivo, mas não muito bem jogado. Perdemos por culpa própria e por erros que não devemos cometer.

Há alguma desconcentração [no golo sofrido]. Permitimos que o jogador cabeceasse à vontade. Em situações de bola parada e em situações cruciais do jogo, temos falhado. É uma situação que temos de corrigir. Perder dois jogos em situações de bola parada custa um bocadinho. Temos de ser mais fortes nesse momento do jogo”.

A segunda parte foi diferente. O Famalicão entrou melhor, sem criar grande perigo. Teve mais bola. Fomos caindo um bocadinho nos nossos níveis de intensidade. Disse ao intervalo que iria ser um jogo decidido nos pormenores. O Famalicão respeitou-nos muito na primeira parte, talvez pela classificação [sexto lugar]. Foi mais audaz na segunda parte e atirou à barra num duelo ganho. O jogo foi muito equilibrado.

Chegámos ao golo num detalhe, de bola parada. Fomos competentes e ambiciosos. Na parte final, defendemos o resultado. Metemos o Carlos [Ponck], porque eles têm muito poder no jogo aéreo, mas temos centrais fortes nesses duelos. Defendemos mais atrás, mas não consentimos perigo. A parte competitiva é o que nos tem de distinguir até ao fim.

Temos golos em todos os momentos do jogo. A equipa não vira a cara à luta. Depois, é preciso acrescentar qualidade individual dentro do coletivo. Os meus jogadores têm feito isso. Independentemente dos resultados até ao fim do campeonato, o grupo é espetacular.

Penso que não sairá ninguém [até ao fim do mercado de transferências de janeiro]. Se sair, temos de nos adaptar. Nós, treinadores, temos de estar preparados para desafios”.

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