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Famalicão investe 1,6 milhões na remodelação da Biblioteca Municipal

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Com um investimento de 1,6 milhões de euros, a Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão vai ser remodelada e ampliada, devendo as obras arrancar em maio, anunciou hoje a câmara.

Em comunicado, a câmara acrescenta que o prazo de execução é de um ano.

Batizada com o nome de Camilo Castelo Branco, a biblioteca vai ganhar novos espaços, com a criação de uma sala para audiovisuais, uma sala de leitura informal para estudo de grupos, uma nova área para albergar o espólio de Eduardo Prado Coelho e a ampliação da sala de leitura e outros serviços.

As obras de ampliação serão realizadas através da construção de um prolongamento do edifício no Parque de Sinçães, em direção à Casa das Artes, com ligações para circulação em vidro tratado do ponto de vista acústico e térmico.

“Para além das obras de ampliação, todo o edifício, que conta quase com 30 anos de existência, será remodelado, modernizado e adaptado às novas exigências tecnológicas”, acrescenta o comunicado.

Para o presidente da Câmara, Paulo Cunha, a necessidade mais urgente prende-se “com o estado de degradação do edifício, que apresenta infiltrações e fissuras em diversos locais, sendo por isso necessário proceder à sua reabilitação”.

O autarca sublinhou que o edifício, em quase 30 anos, “nunca beneficiou de melhoramentos”.

Procurando adaptar o edifício às atuais necessidades do público, nesta intervenção será valorizada a receção no primeiro piso, revista a localização do fundo local aumentada a sala de leitura de adultos.

Serão ainda criados novos espaços de leitura de audiovisuais, de depósitos de livros, de cafetaria e de garagem do bibliomóvel.

A Biblioteca Municipal de Famalicão nasceu em 1913, instalado na altura na cave dos Paços do Concelho.

Em 1987, entrou para a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e um ano depois é lançada a primeira pedra para a construção do novo edifício.

Em 01 de junho de 1992, é inaugurado o edifício com 2.400 metros quadrados, situado no Parque de Sinçães.

A autoria do projeto de remodelação que agora ver ser operada pertence ao arquiteto João Eduardo Marta, o mesmo que assinou o projeto de construção do edifício, em 1988.

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