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Trabalhadores da Coindu descontentes com salários manifestam-se em frente à empresa dia 09 de fevereiro

Os trabalhadores da Coindu, empresa ligada à produção de componentes para automóveis, localizada na freguesia de Joane, em Famalicão, preparam uma manifestação junto às instalações da empresa, agendada para o dia 09 de fevereiro (quinta-feira), devido a novas alterações na politica de distribuição de salários e prémios dos trabalhadores.

De acordo com uma fonte ligada ao Sindeq – Sindicato das Indústrias e Afins, foi anunciado recentemente, pelo departamento de recursos humanos da empresa, que os trabalhadores iriam passar a auferir de um salário entre os 800 e 1.000 euros, algo que estes disputam, afirmando que o prémio de assiduidade de 40 euros passará a ser inserido no salário base, somente para que este aumente de valor nominal.

Para estes, o Acordo de Rendimentos e Competitividade, estipulado para o período entre 2023 e 2026, especifica que deverá registar-se um aumento mínimo de 20% no vencimento base, numa média de 4,8% em cada um destes anos, algo que para estes não se verifica, já que alegam que estes 40 euros do prémio de assiduidade foram meramente reposicionados no salário base, para cobrir esta percentagem.

À Fama TV, explicaram ainda que contestam também o anúncio recente, que indicava que as costureiras da Coindu passariam a receber 1.000 euros, afirmando que foram criadas diversas condicionantes (não especificadas pelo Sindeq), que irão tornar “muito difícil” que este valor seja atingido, pela maior parte destas trabalhadoras.

“É impossível atingir os mil euros, e isto não nos foi explicado”, exclamam.

“Queremos que o departamento de recursos humanos receba o representante dos trabalhadores”, dizem, “porque também temos problemas com a organização do calendário de férias e de feriados, entre outros”, garantem.

Os trabalhadores pretendem que a diretora de recursos humanos da empresa se reúna com o sindicato que os representa, de forma a que seja considerado o seu caderno reivindicativo.

Para isto organizam uma manifestação que irá englobar os trabalhadores do 1.º e 2.º turno, os maiores da empresa, que conta com mais de 2 mil, no seu total.

A Fama TV tentou contactar a Coindu, na tarde desta sexta-feira mas não obteve resposta, aguardando agora uma resposta dos responsáveis.

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