Um grupo de cerca de uma centena de profissionais da educação dos estabelecimentos de ensino do concelho de Famalicão, uniram-se à manifestação desta classe agendada para esta quinta-feira, em Braga.
Apesar da chuva abundante, professores dos agrupamentos escolares Camilo Castelo Branco, D. Sancho I, e das freguesias de Pedome, Antas, Gondifelos e Gavião, entre outras, fizeram ouvir as suas vozes, nesta “luta” por melhores condições de trabalho e benefícios de progressão nas carreiras que consideram dignos.
“Respeito”, “quem ensina a voar não pode rastejar” e “o tempo congelado é para ser contado”, foram algumas das palavras de ordem mais ouvidas, em frente à Câmara Municipal de Braga.
“Roubaram-nos o pão e agora querem-nos dar migalhas, mas não é com migalhas que nos vão comprar”, assegurava um dos muitos sindicalistas presentes, aludindo às últimas conversações com o ministro da tutela.
Segundo fontes do Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e da PSP, a manifestação juntou cerca de um milhar de pessoas.
Os professores estão a cumprir, desde segunda-feira, uma greve por distritos, sendo hoje o dia de Braga.
O SPN refere que a greve contou com a adesão de cerca de 90 por cento dos mais de 10 mil professores do distrito.