A Comissão Política Concelhia de Famalicão enviou as suas sugestões para o “Plano Municipal da Juventude de Famalicão”, referentes ao período de auscultação pública, promovido pelo Município e pela Casa da Juventude de Famalicão.
“A participação em iniciativas de auscultação pública, ou de consulta pública, é de extrema relevância, especialmente porque as mesmas referem-se a assuntos que ditam a forma como o nosso Concelho se organiza e a forma como as temáticas se concretizam no terreno.” refere Sandra Pimenta, acrescentando “aconselhamos todas as pessoas a aproveitar as raras oportunidades que têm para participar na atividade política no concelho.”
Da informação disponibilizada, salientamos a importância do mesmo proceder à auscultação de associações juvenis, das escolas do concelho e entidades públicas e privadas, contudo, o partido considera que não é claro quem são estas entidades privadas, assim como o universo de escolas e de alunos que foi auscultado foi muito reduzido. Paralelamente, desconhece-se se foi divulgado nas Juntas de Freguesia esta iniciativa e de que forma se incentivou a participação dos jovens.
Um dos pontos fundamentais, e que este Plano não refere, diz respeito às questões LGBTI, “lamentavelmente, uma vez mais esta comunidade foi colocada de parte”. Neste sentido o partido propôs quer a realização de campanhas de esclarecimento às famílias sobre as questões LGBTI, quer ações de sensibilização sobre os diversos tipos de discriminação, na busca de prevenir e erradicar o preconceito e a violência contra crianças e jovens LGBTI.
O partido apresentou propostas no sentido de garantir uma maior participação dos jovens na discussão das políticas locais, mas também que exista um forte reforço do investimento na reabilitação e construção de habitação pública para arrendamento acessível jovem, capaz de competir com a oferta privada.
A promoção do empreendedorismo verde, a promoção de uma alimentação saudável, ou a questão da acessibilidade e da mobilidade suave, não foram esquecidas pelo partido.
Paralelamente, foi sugerido a promoção de concursos literários, design, musicais, ilustração e implementação de ideias jovens na arquitetura do concelho, assim como o incentivo ao envolvimento jovem no desenvolvimento de projetos que promovam uma estreita relação entre escolas e CROA.
“Temos alguma curiosidade em saber como é que este executivo vai dar resposta a um dos objetivos a que se propôs, “aumentar o número de espaços verdes e agrícolas”. Considerando a destruição ambiental massiva a que temos assistido no concelho, só mesmo um ato de magia para solucionar o problema.” finaliza a porta-voz.