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Famalicão: Costa e Francisco debatem caso dos alunos chumbados em Cidadania

Agora que se aproximam as Eleições Legislativas, os debates entre os principais líderes partidários já começaram, criando uma interação e discussão direta de vários assuntos de grande importância para o país.

Um dos temas abordados no “frente-a-frente” entre o líder do PS e do Governo, António Costa, e o dirigente do CDS, Francisco dos Santos, foi o caso dos alunos de Famalicão que, apesar do bom aproveitamento escolar, foram chumbados por faltas à disciplina de Cidadania, resultado da objeção de consciência dos seus pais.

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O assunto foi chamado à discussão pelo líder do CDS que afirma que “a Ideologia de géneros nas salas de aula, isto é uma porta aberta ao totalitarismo.
Nem na Venezuela, nem em Cuba, encontrei situações de um ministério querer chumbar alunos, que têm aproveitamento, por um exercício de liberdade dos seus pais, que é quererem educar os seus filhos, consoante os seus valores”, explicou.

“Eu pergunto ao D. António Costa se esta liberdade de educação que está na Constituição e que impede as salas de aulas de ter ideologias e que garante uma objeção de consciência é, ou não, para cumprir, no ensino publico em Portugal”, perguntou ao líder do Governo.

Por sua vez, Costa responde que “o programa das escolas é feito com uma base científica, por comissões científicas e ao contrário do que o CDS entende a disciplina de Cidadania é tão importante como todas as outras disciplinas. A escola tem a função básica de formar pessoas para a sua vida e para serem cidadãos. Essa disciplina é muito importante para dar às pessoas noções sobre o funcionamento do sistema político, os valores da liberdade os valores da democracia (…) não é uma doutrina de género. Os valores de liberdade e da pluralidade do que é a família, a escola também deve respeitar. Porque as sociedades evoluem e não temos o mesmo conceito de família que tínhamos no passado.

Tem noção da quantidade de pessoas que ao longo de anos e anos foram infelizes porque a sociedade chegou a criminalizar o facto de serem homossexuais?”, perguntou por sua vez António Costa.

Perante estas afirmações, Francisco dos Santos, reforça a sua vontade em responder, afirmando que “nada” do que disse o lídeo do PS sobre a disciplina é ensinado nesta disciplina.

“A partir do momento em que se teoriza acerca da sexualidade e se procura ministrar valores que não são técnico-cintíficos, as famílias tem do direito de declinar que a escola possa transmiti-los aos seus filhos.

O argumento de liberdade é o que me faz propor (…) que as famílias tenham opção de escolher, ou não, que os filhos frequentem essa diciplina.

Temos de admitir, no quadro da liberdade, que hajam famílias que entendam que este não será o caminho para educar os seus filhos”, respondeu o líder do CDS.

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