A Academia Gindança de Famalicão sobe ao palco, dia 04 de fevereiro com o bailado Coppelia, num evento solidário, cujos fundos irão reverter a favor da Constança, “uma menina que precisa da ajuda de todos”, de acordo com a academia.
“Nasceu no quente mês de Julho em 2016.
Surpreendeu todos com uma má formação facial rara que obrigou a uma cirurgia delicada com apenas 10 dias vida mesmo tendo nascido com apenas 32 semanas de gestação.
Seguiram-se cirurgias, complicações, infeções bacterianas, antibióticos e dias de luta.
Com 7 meses de vida iniciou fisioterapia e foi apenas com 4 anos, tardiamente e por insistência da família que chegou o diagnóstico de paralisia cerebral, resultado de um início de vida tão atribulado.
Passaram 6 anos, não caminha e deslocar-se em cadeira de rodas. Cadeira essa com a rainha do gelo pintada nas rodas, alusão à sua determinação e garra.
Sonha ser bailarina e, como disse na SIC, encontrar o arco-íris. Provavelmente na esperança que no fim desse arco-íris esteja um tesouro encantado: a marcha autónoma.
Esse tesouro não é impossível, não é uma ilusão. É construído diariamente com muita fisioterapia de reabilitação e outras terapias complementares. Mas o caminho até ao arco-íris tem um preço, custos insuportáveis para a maioria dos cidadãos. Cerca de 20.000€ anuais.
O conto “Para onde vai a lua?” Tem dois objetivos: eternizar e homenagear a história a minha filha; angariar fundos para um tratamento de reabilitação intensiva Tailândia com injeção de células tronco.
Temos 4000 livros para vender a 5€ cada um, como forma de angariação de fundos. Não é suficiente, o tratamento ronda os 45.000€ mas é o grande impulso para a reserva de datas no Better Being Hospital em Bangkok.
Precisamos de mostrar o arco-íris à Constança para que possa encontrar o seu tesouro.”