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Famalicense Nuno Melo diz que Pedro Nuno Santos vai trazer “nada de novo”

O presidente do CDS-PP, Nuno Melo, considerou hoje não haver “nada mais recauchutado” do que o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, porque não apresenta nada de novo.

“Eu recauchutado aqui só vejo o Pedro Nuno Santos, que é ministro, deixa de ser ministro porque o primeiro-ministro, António Costa, não o via com capacidade, e agora quer-se apresentar ao cargo de primeiro-ministro. Enfim, coisa mais recauchutada do que isso não consigo encontrar, não tem nada de novo”, afirmou Nuno Melo aos jornalistas à saída da Alfândega do Porto onde, esta tarde, assinou com PSD e PPM o acordo de coligação Aliança Democrática (AD).

Considerando que a AD tem todas as condições para governar Portugal, o centrista insistiu, tal como tinha feito momentos antes no seu discurso na cerimónia da assinatura da coligação, de que durante os oito anos de governação o PS “manifestamente não deu conta do recado”, afetando até a credibilidade das instituições democráticas.

Segundo Nuno Melo, quando a opção é entre escolher um projeto rigorosamente igual ou um projeto reformista e inovador, os portugueses não podem ter dúvidas na hora de votar.

“Hoje em causa está mesmo a opção entre continuar com o que tivemos durante oito anos ou um projeto que é estável, confiável e com quadros capazes, se o eleitorado olhar para o espaço político centro-direita só há um projeto assim que é o da AD”, acrescentou.

Nuno Melo lembrou ainda que sempre que CDS-PP e PSD se coligaram para eleições legislativas venceram os atos eleitorais, antevendo que isso se irá repetir.

Igualmente à saída da iniciativa, o líder do PSD, Luís Montenegro, disse numa curta declaração aos jornalistas estar “muito animado, muito mobilizado, muito entusiasmado e também muito ciente das responsabilidades”.

O objetivo nas próximas semanas, salientou, passa por tentar recolher a confiança largamente maioritária para governar Portugal.

PSD, CDS-PP e PPM assinaram hoje o acordo de coligação Aliança Democrática perante uma sala lotada na Alfândega do Porto e com Portugal como palavra de fundo.

No texto é referido que o acordo de coligação entre os três partidos incluirá as legislativas de 10 de março e as eleições europeias de 09 de junho, uma aliança “com o propósito de oferecer a Portugal a mudança política necessária e um Governo ambicioso, reformista, moderado estável e maioritário”.

Após a assinatura do acordo, os presidentes dos três partidos discursaram na cerimónia.

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