A Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou, no início de dezembro de 2024, a norma para o rastreio do cancro da mama, alargando a faixa etária para mulheres entre os 45 e os 74 anos, seguindo as recomendações da União Europeia.
A secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, garantiu que estão asseguradas as condições para o funcionamento do rastreio: “Está tudo montado e está tudo pronto”. O rastreio será realizado em 38 unidades locais de saúde (ULS) pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que utiliza carrinhas equipadas para mamografias.
No Algarve, a responsabilidade recai sobre a Associação Oncológica do Algarve, estando previsto um protocolo com a ULS local.
Com este alargamento, estima-se que 1.050.000 mulheres sejam chamadas anualmente para o rastreio, contribuindo para uma deteção mais precoce e redução da mortalidade por cancro da mama.
A norma inclui também a introdução da tomossíntese mamária (mamografia 3D), o que implicará um investimento na substituição dos equipamentos ao longo dos próximos anos.