A Comissão Política Concelhia do PAN, no âmbito do período da consulta pública, enviou várias propostas de alteração ao Projeto de Regulamento para Atividade de Partilha de Velocípedes.
O partido considera essencial, desde logo, que se garanta a intermodalidade com outros transportes públicos, assim como, que seja assegurada a criação de modalidades tarifárias, algo que está na gestão do operador, sendo entendido que essas condições devem estar asseguradas à partida, e não dependentes da “vontade” do operador.
Para a líder do núcleo famalicense do partido, Sandra Pimenta, “se queremos realmente promover o uso de meios alternativos, não nos faz sentido que o horário seja tão reduzido”, focando-se nas questões do horário de utilização.
Para o PAN este projeto deve considerar desde já, um potencial alargamento às freguesias que pelas suas especificidades locais, nomeadamente, população, setor empresarial, equipamentos escolares e culturais, se mostrem elegíveis para acolher este sistema.
“Lembramos que remonta a 2012 o estudo prospetivo para a implementação de uma rede de ciclovias, e que passados 10 anos estamos longe de garantir condições de mobilidade suave, apenas no centro da cidade, quando já deveríamos estar a trabalhar nas freguesias estas ligações.” critica a porta voz, acrescentando que “isto significa que não podemos ficar parados no tempo, e não dar seguimento à rede ciclavel que devia há vários anos estar executada.”
—
