Além da higienização das salas, do distanciamento físico e do uso obrigatório de máscara, a Direção Geral de Saúde decidiu implementar a proibição da venda de refrigerantes e pipocas com o objetivo de prevenir a propagação da Covid-19. A medida consta no Decreto-Lei do novo estado de emergência.
O diretor-geral da Associação Portuguesa de Defesa de Obras Audiovisuais, Paulo Santos, já se fez ouvir acerca desta nova medida e classifica-a como “a cereja no topo do bolo para acabar com a atividade”, que resultará em mais de mil desempregados.
Recorde-se que este setor tem sido um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19. Depois de alguns meses fechadas, as salas de cinema veem agora proibidas as sessões à noite, que eram as mais rentáveis, devido ao recolher obrigatório às 23 horas e, nos últimos fins de semana, depois das 13 horas. O responsável acrescentou ainda que as receitas dos bares era, muitas vezes, superiores às das bilheteiras e que esta é uma decisão “não ponderada e não pensada e que viola dispositivos constitucionais”.