Trabalhadores e empresários a restauração, bares, discotecas, cultura, eventos, alojamento e táxis estão juntos no Movimento Sobreviver a Pão e Água. Depois de terem sido recebidos na Casa Civil da Presidência da República para expor as suas propostas a Marcelo Rebelo de Sousa, o Movimento revela “sem respostas concretas e imediatas aos pedidos apresentados, e considerando a urgência de medidas que apoiem um setor que já há nove meses se encontra em agonia, e que, agora, com as novas restrições, entra numa fase ainda mais dramática, (…) não tem outra opção senão a de prosseguir esta luta”.
Desta forma, a partir deste sábado, em tendas instaladas em frente à Assembleia da República, alguns membros do movimento estarão em greve de fome, “como forma de protesto e em solidariedade por todos aqueles que, neste momento, não têm já o que comer”.
“Pelos 43% de nós, empresas de restauração e similares, que ponderam avançar para a insolvência. Pelos 19% de nós, empresas de alojamento turístico, que ponderam fechar as portas. Pelos que ficaram pelo caminho. Pelos mais de 49 mil empregos perdidos no setor da restauração e hotelaria durante o terceiro trimestre de 2020. Por todos os que perderão o emprego, o sustento, a comida na mesa se as ajudas não chegarem já”, pode ler-se ainda na nota enviada pelo Movimento Sobreviver a Pão e Água à Comunicação Social.