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Continental Mabor passa 170 trabalhadores a efetivos e recusa despedimentos

A Continental Mabor, quinta maior exportadora portuguesa, que perdeu durante a pandemia o montante equivalente a dois meses de faturação, descarta a hipótese de despedimento e irá passar a efetivos 170 trabalhadores contratados a prazo.

Pedro Carreira, presidente da empresa, afirma que “a renovação dos contratos dos trabalhadores que temos a prazo e, se a situação da economia o permitir, admitir mais alguns novos colaboradores para substituir outros que, entretanto, terminaram ou vão terminar o vínculo com a empresa por motivos de reforma”, explicou ao Jornal de Negócios.

De lembrar será que esta multinacional emprega neste momento 2.300 pessoas, contabilizando 400 trabalhadores a prazo, 170 dos quais passarão para os quadros oficiais.

Os restantes trabalhadores “vão continuar os seus contratos, mas com a perspetiva de todos virem a ser integrados nos quadros de pessoal efetivo da empresa”, prometeu, ressalvando que tal só deverá ocorrer “nas datas contratualizadas, dependendo da ocasião que iniciaram o contrato”.

No que diz respeito a aumentos salariais e bónus o presidente sublinha que voltarão “quando for oportuno e se a evolução da situação assim o permitir. Claro que estamos todos ansiosos por regressar à normalidade também nestes aspetos”.

A Continental Mabor irá efetuar o pagamento do subsídio de Natal juntamente com o vencimento do mês de novembro, tal como nos anos anteriores.

No final de setembro, a Continental avançou com um plano de reestruturação que vai afetar 30 mil dos seus 232 mil trabalhadores, o qual deixou Portugal de fora. A Continental Mabor fechou o último exercício com vendas recorde de 893,2 milhões de euros, dos quais 99% correspondem a exportações para 68 países, e lucros de 206,7 milhões de euros.

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