Este sábado, o Riba d’Ave HC fez uma visita ao reduto da AD Valongo, onde testemunhou o seu plano de jogo ser fortemente condicionado por uma arbitragem desfavorável, lamentam, os responsáveis do clube, factor esse que alegam ter pesado nos eventos em pista e favoreceu desde cedo os locais. Apesar de um bom começo em pista por parte dos anfitriões, a verdade é que só conseguiram marcar em lances de bola parada e quando estavam em superioridade numérica. Aos 7 minutos, João Almeida abriu o marcador com um livre direto, o primeiro de seis lances livres diretos concedidos aos locais.
Se não fosse um lance de bola parada, os valonguenses causavam estragos quando estavam em superioridade numérica. Após um cartão azul para “Nery” (o primeiro de quatro que os ribadavenses viram), Francisco Silva aproveitou a vantagem numérica para elevar a contagem para 2-0 (após João Almeida ter falhado um livre direto).
O segundo cartão azul para a equipa de Raúl Meca surgiu 4 minutos antes do intervalo, quando Pedro Silva foi penalizado pelos árbitros. No único momento em que os locais foram superiores aos ribadavenses, Miguel Moura foi eficaz em um livre direto e fez o 3-0, uma vantagem que não refletia o que estava a acontecer em pista. Antes do intervalo, Gustavo Pato reduziu para 3-1 aos 22 minutos.
O Riba d’Ave HC/Sifamir entrou na segunda metade do jogo em busca de uma mudança no rumo dos acontecimentos. No entanto, a proliferação de cartões azuis e a falta de consistência na arbitragem desgastaram os visitantes. Aos 9 minutos, Pedro Silva recebeu o segundo cartão azul, mas, no subsequente livre direto, Shehda defendeu o remate de João Almeida. O RAHC resistiu ao período de power-play e, durante esse tempo, teve a oportunidade de marcar num livre direto devido à 10ª falta cometida pelos locais, mas Tiago Freitas (influente até o final) defendeu o remate do francês Rémi Herman. O ímpeto estava claramente do lado do Riba d’Ave, com os locais incapazes de contrariar o jogo superior dos ribadavenses. Aos 15 minutos, Franco Pósito marcou o 3-2. O RAHC continuou a dominar o jogo na tentativa de anular a desvantagem, mas a arbitragem irregular voltou a prevalecer.
A sete minutos do final, num lance que claramente deveria ter sido um livre direto ou um pênalti (à escolha do árbitro), o árbitro Miguel Matos optou por ignorar a situação, castigando surpreendentemente “Nery” com o segundo cartão azul da tarde. No subsequente livre direto, Miguel Moura marcou o 4-2. Com uma notável resiliência aos olhos de todos os amantes do desporto, a equipa de Raúl Meca lutou até ao fim, e “Folhetas” reduziu para 4-3 a 4 minutos do final. Um minuto e meio depois, o Valongo desperdiçou outro livre direto devido à 10ª falta do Riba d’Ave, mas Francisco Silva aproveitou o avanço ofensivo dos visitantes e praticamente selou o jogo ao marcar o 5-3 a um minuto e 19 segundos do final. Raúl Meca arriscou tudo e retirou Shehda para colocar mais um jogador de campo, mas do outro lado, Tiago Freitas continuou a ser um obstáculo ao esforço do Riba d’Ave, que acabou por ceder com um último golo a apenas 8 segundos do fim, com a baliza desprotegida.
Na quarta-feira, 1 de Novembro, às 18h30, o Riba d’Ave HC/Sifamir receberá o OC Barcelos num jogo da 6ª jornada da competição.