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FC Famalicão: Evangelista “satisfeito” com prestação da equipa após “90 minutos de pressão alta”

Na sequência do jogo disputado na noite deste domingo entre Vitória SC e Famalicão, que terminou com a vitória dos primeiros por 2-1, em sua casa, ambos os treinadores falaram num duelo minhoto com bom futebol e de emoções até ao apito final.

Para Armando Evangelista, este foi “um jogo intenso, bem disputado. O resultado poderia ser outro. Não se ajusta às incidências do jogo. Saio satisfeito pelo que fizemos aqui, pelo que produzimos, pela ‘personalidade’ que aproveitámos. Quem veio ao Estádio D. Afonso Henriques ficou agradado com o espetáculo que presenciou. Foi um jogo em que as duas equipas mostraram vontade de ganhar.

Em termos defensivos, poderíamos ter tido mais eficácia. Há ali lances em que demos os lances ao adversário, sem ele fazer muito por isso. A alternância de domínio é fruto da intensidade das duas equipas.

Era muito difícil fazer 90 minutos de posse e de pressão alta. Nos tempos em que fizemos isso, fizemos bem. Nos primeiros 20 minutos, temos o jogo na ‘mão’. O Vitória faz a primeira aproximação à baliza numa transição e marcou golo. O Vitória entrou melhor na segunda parte, e houve alturas em que também nos ‘empurrou’, mas isso faz parte do jogo. Foi um bom espetáculo, embora não concorde com o resultado.

Quem vive o jogo e está lá dentro excede-se por vezes na forma de protestar. As incidências do jogo, por vezes, ‘arrastam-nos’ para que isso aconteça. Se houvesse mais critério [de quem arbitra], o jogo poderia ser melhor e ter mais qualidade.

Não estou preocupado com reforços. Estou mais preocupado com os jogadores que posso perder [até ao encerramento do ‘mercado de transferências’]”.

Já, o treinador do Vitória, Rui Borges, diz ter sentido “muita felicidade por tudo o que estava a ser o jogo, intenso e ‘apaixonante’. Dedico o triunfo aos adeptos que compareceram em ‘massa’. É raro ir festejar com os jogadores, mas aconteceu. Foi um grande extravasar de emoções. Vínhamos de uma série de jogos consecutivos intensos. Vamos descansar de cabeça ‘tranquila’, após uma vitória saborosa, se bem que todas as vitórias até agora foram saborosas.

Foi uma primeira parte equilibrada. O Famalicão teve mais bola, sem nos criar grande perigo. Não estivemos bem posicionados a nível defensivo. É difícil passar um mês somente a recuperar [da fase preliminar da Liga Conferência]. Não temos tido treinos aquisitivos desde a pré-época. O Famalicão teve algum ascendente sobre nós depois do 1-1. Falhámos alguns passes em que nos precipitámos e queríamos tomar decisões rápidas. Acalmámos o jogo mais um bocadinho.

Na segunda parte, entrámos melhor, com 20 minutos muito bons da nossa parte. Melhorámos a pressão. Na primeira parte, tivemos algumas pressões individuais, à ‘sorte’. Isso não pode acontecer. Tínhamos uma grande equipa do outro lado, com muita qualidade, mas poderíamos ter sido mais competitivos. Na segunda parte, controlámos melhor, e o Famalicão teve um lance de perigo numa transição.

A paragem ajuda muito. Os meus jogadores têm tido um comportamento excecional, estando longe da família, com sucessivos estágios. Todos gostam de estar com as suas famílias, e eu tenho estado longe da minha. É bom ter estas folgas. Não é numa paragem com 10 dias que vamos passar a fazer tudo ‘perfeitinho’, mas vamos trabalhar alguns aspetos.

Não estou minimamente preocupado com o ‘mercado’. Estive sempre em sintonia com o presidente desde o primeiro dia em que vim para o Vitória. Tudo o que fizer será para o melhor do clube. Se vender, é porque o Vitória tem necessidade. Estamos cá para arranjar soluções. A estrutura está toda em sintonia. Se calhar é por isso que ganhamos mais vezes”.

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