A Seleção Nacional de Futebol prestou, esta manhã, uma homenagem ao recentemente falecido Neno, antigo guarda redes da seleção e de vários clubes portugueses.
No seu treino inaugural após a chegada à Hungria, o capitão e também guarda-redes Rui Patrício segurou a camisola alusiva ao antigo guardião da seleção, num momento de silêncio onde foi percetível o pesar dos jogadores por esta perda inesperada
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, lamentou também a morte de Neno, referindo que era um exemplo de “como se deve estar no futebol e na vida”.
“Esta é uma daquelas notícias que não queremos, nem nunca estaremos preparados para receber. O Neno era um homem bom, íntegro, afável, solidário e com um enorme talento. Um exemplo para todos de como se deve estar no futebol e na vida”, referiu Pedro Proença, numa mensagem nas redes sociais.
O antigo internacional português Neno morreu na quinta-feira, aos 59 anos, informou o Vitória de Guimarães, clube em que o guarda-redes jogou e foi dirigente.
Proença explicou que Neno era um embaixador da LPFP, por ser uma pessoa cujas qualidades e características “transportavam para os melhores valores”.
“Mas mais do que um embaixador, ou glória do futebol português, o Neno era, será sempre, um bom amigo. É com muita tristeza que escrevo estas palavras, e farei questão que a sua memória e o seu bom exemplo perdurem no tempo”, frisou.
O presidente da Liga de clubes endereçou as suas condolências à família e amigos, referindo que o mundo “fica mais pobre”.
Nascido na Cidade da Praia, em Cabo Verde, Neno fez a sua formação no Barreirense e jogou depois no Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal.
Ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.