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Piloto Paulo Oliveira e navegador famalicense Arcélio Couto concluíram 5.ª etapa do Dakar 2024 de 676 quilómetros

A dupla do piloto Paulo Oliveira com o navegador famalicense Arcélio Couto terminou no 18º lugar, esta quarta-feira a 5.ª etapa do Rali Dakar 2024 na categoria de clássicos, a qual integram com um UMM Alter 4×4.

Aqui, o piloto moçambicano e o navegador luso percorreram mais 676 quilómetros de deserto na Arábia Saudita.

“Infelizmente na ligação para o bivouac o nosso semi eixo traseiro cedeu, hoje não conseguimos entrar na corrida. Vamos certamente cair na classificação mas iremos lutar ao final.
Estamos a caminho de Riade onde esperamos receber as peças que estão a chegar de avião.
Partilho algumas imagens do dia de ontem, espero que gostem
Um abraço a todos e obrigado pelo carinho e apoio”, faz questão em salientar a dupla.

O chileno Pablo Quintanilla (Honda), nas motas, e o qatari Nasser Al-Attiyah (BRX), nos carros, venceram esta quinta etapa, que ligou Al-Hofuf a Shubaytah.

Quintanilla gastou 1:32.53 horas para cumprir os 118 quilómetros da tirada nas dunas, que antecede a etapa maratona de 48 horas, deixando o francês Adrien van Beveren (Honda) na segunda posição, a 37 segundos, com o australiano Toby Price (KTM) em terceiro, a 2.58 minutos.

Rui Gonçalves (Sherco), na 18.ª posição, foi o melhor português das duas rodas, enquanto Bruno Santos (KTM) foi 22.º, António Maio (Yamaha) 25.º e Mário Patrão 34.º, ele que venceu na categoria dos veteranos e lidera incontestavelmente. Alexandre Azinhais (KTM) foi 98.º.

Na classificação geral, Ross Branch (Hero) regressou ao comando, agora com 1.14 minutos de vantagem sobre o chileno Jose Ignacio Cornejo (HondA) e 3.47 minutos sobre o norte-americano Ricky Brabec (Honda).

Rui Gonçalves, na 15.ª posição, é o melhor representante nacional, seguindo-se António Maio, na 24.ª.

Nos automóveis, o vencedor em título, Nasser Al-Attiyah, estreou-se a ganhar na edição deste ano, ao gastar 1:37.25 horas para cumprir o setor seletivo, deixando o francês Guerlain Chicherit (Toyota) na segunda posição, a 1.51 minutos, com o argentino Juan Yacopini (Toyota) em terceiro, a 1.58.

Num dia de corrida ao sprint, as diferenças foram curtas e já se viu alguma estratégia, pois ninguém quer ser o primeiro a abrir a pista na especial maratona que se inicia quinta-feira.

Na geral, o saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) segurou o comando pelo terceiro dia consecutivo, com 9.03 minutos de vantagem sobre Al-Attiyah e 11.31 sobre o espanhol Carlos Sainz (Audi), que hoje foi apenas 16.º.

O navegador português Paulo Fiúza, que acompanha o lituano Vaidotas Zala (Mini), está na sétima posição.

Nos veículos ligeiros, Fausto Mota, que navega o brasileiro Cristiano Batista (Can Am) na categoria reservada aos veículos de série (SSV), foi o sétimo mais rápido, a 5.55 minutos do vencedor do dia, o francês Xavier de Soultrait (Bardhal). O saudita Yasir Seaidan (MMP) foi o segundo, a 1.14 minutos, com o checo Jerome de Sadeleer (MMP) em terceiro, a 3.54.

João Ferreira (Can Am), que vencera na véspera, caiu numa duna e partiu um braço da suspensão, chegando apenas em 12.º, a 17.12 minutos do vencedor.

“Estamos tristes e desapontados com o desfecho da etapa porque vínhamos num ritmo muito bom, a ganhar confiança nas dunas e a recuperar mais tempo para a frente, mas o Dakar é assim. Caímos literalmente de uma duna, partimos um braço traseiro no Can-Am e fomos forçados a parar para trocar”, explicou o piloto de Leiria, considerando que o atraso foi “um grande balde de água fria, principalmente depois da recuperação” que estava a fazer.

Na geral, Fausto Mota subiu ao terceiro lugar, a 9.20 minutos do líder, Jerome de Sadeleer, enquanto João Ferreira é sétimo, mas a 30.28.

Nos Challenger (veículos ligeiros protótipos), Ricardo Porém (MMP) foi 13.º, a 6.25 minutos do vencedor, o chileno López Contardo (Can Am). Mário Franco (Can Am) ficou pouco atrás, em 16.º, e João Monteiro (Can Am) em 24.º.

Na geral, Porém é 13.º, João Monteiro 15.º e Mário Franco 31.º.

Na quinta-feira, disputa-se a primeira parte de uma etapa maratona de 48 horas, em redor de Shubaytah, em que os pilotos terão apenas uma tenda, rações militares e seis litros de água para cada um.

As motos e carros que abrem a etapa seguirão um percurso diferente, tornando a navegação mais desafiadora, especialmente com alguns pontos de referência escondidos ao longo da pista. Para além disso, os participantes têm apenas até às 16:00 horas para avançar o máximo possível na etapa antes de se dirigirem a um dos oito acampamentos preparados pela organização e onde não terão assistência.

No total, a etapa terá 572 quilómetros cronometrados, divididos pelos dois dias.

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