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Santo Tirso não irá abdicar da “defesa” do seu “hospital público” garante o presidente da Câmara Municipal

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A Câmara de Santo Tirso aprovou hoje, com o voto contra do PSD, uma moção em defesa da gestão pública do hospital local, cuja gestão deverá ser transferida para a Santa Casa da Misericórdia.

No texto, o presidente da autarquia de maioria socialista, Alberto Costa, assegurou que não abdicará da “defesa de um hospital público em Santo Tirso” nem da “defesa dos direitos dos trabalhadores do hospital”.

Manifestando “total discordância” pela transferência da gestão do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia, o líder da autarquia reafirmou que a Unidade Local de Saúde (ULS) do Médio Ave tem “indicadores de excelência no que toca à prestação de cuidados de saúde primários”.

Alberto Costa assinalou ainda que ULS do Médio Ave “é composta por dois hospitais, o de Santo Tirso e o de Vila Nova de Famalicão, que, curiosamente, ambos pertencem à Misericórdia” e que por “coincidência, ou não, apenas o Hospital de Santo Tirso vai deixar de ter gestão pública”.

E perguntou: “por que razão a gestão do Hospital de Famalicão, propriedade da Misericórdia, não deixa também a esfera pública?”.

Neste contexto, o autarca “exigiu esclarecimentos à ministra da Saúde” sobre “os fundamentos técnicos ou políticos da tomada de decisão do Governo”, bem como que Ana Paula Martins “torne público o teor do protocolo a celebrar entre o Governo e a Misericórdia” e que “não se coloque em causa os postos de trabalho dos profissionais de saúde, independentemente do seu vínculo contratual”.

No texto hoje aprovado, Alberto Costa assinala continuar sem receber resposta ao pedido de reunião urgente feito em 13 de dezembro à ministra da Saúde e que a decisão anunciada por Luís Montenegro teve já “um duplo efeito: provocou preocupação e mesmo desconfiança na população e gerou ansiedade e mesmo desmotivação nos profissionais de saúde, que, como se diz na gíria popular, deixaram de saber o dia de amanhã”.

A moção será dada a conhecer ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República, primeiro-ministro, ministra da Saúde, aos grupos parlamentares na Assembleia da República, às juntas de freguesia do município de Santo Tirso e ao Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Médio Ave.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou em dezembro que a ministra da Saúde já está a trabalhar com algumas Misericórdias, como as de São João da Madeira e de Santo Tirso, “para a transferência dos respetivos hospitais para as mãos das Misericórdias”.

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