Famalicão figura na lista dos 10 municípios de grande dimensão mais eficientes do país, conjunto que integra ocupando a 8.ª posição.

Tal classificação foi atribuída na edição de 2023 do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, publicado esta semana, após uma avaliação na qual o concelho somou 1219 pontos, que representam uma subida de quatro posições em relação ao ‘ranking’ de 2022.

Apresentando-se como a Câmara Municipal do distrito de Braga com mais eficiência financeira, Famalicão beneficia deste estatuto no seguimento das suas políticas neste sentido que se refletem na evolução apresentada no registo mencionado, elaborado há 20 anos. Vale a pena lembrar que Famalicão registou uma subida de oito lugares neste ‘ranking’ entre 2017 e 2023, passando do 16.º para o 8.º lugar.

Claramente satisfeito com tal informação, o presidente da Câmara, Mário Passos afirma que tal classificação é “um resultado histórico para Famalicão que demonstra bem o rigor e o sentido de responsabilidade com que estamos a gerir a autarquia”, refletindo na manutenção das práticas que trouxeram estes resultados: “continuamos a ser um bom exemplo da gestão do erário público. O rigor e a responsabilidade vão continuar a dominar a ação deste executivo municipal”.

Apresentando-se como um dos municípios portugueses que mais contribuiu para a diminuição da dívida pública, totalizando amortizações superiores ao volume de empréstimos utilizados, Famalicão é o quarto município de grande dimensão (23.º no ranking global) com maior equilíbrio orçamental em 2023.

O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é criado pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), através do seu Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) e conta com a coordenação de Maria José Fernandes, membro do CICF, tendo ainda como autores, Pedro Camões, da Universidade de Aveiro e Susana Jorge da Universidade de Coimbra e membro ao Centro de Investigação em Ciência Política (CICP) da Universidade do Minho.

A informação apresentada neste documento baseia-se na análise financeira das contas dos 308 municípios, à qual se adiciona ainda uma análise detalhada do setor empresarial local.