Famalicão
PS Famalicão: Questões ambientais do concelho são prioridade para o programa de 2025
Neste momento em que os partidos devam a cabo a preparação do seu programa eleitoral para 2025, o núcleo famalicense do Partido Socialista esteve reunido no Café-Concerto da Casa das Artes, esta terça-feira, com o objetivo de apresentar aos famalicenses ideias “novas para um concelho mais justo, progressista, alinhado com as metas da União Europeia e com os acordos internacionais em matéria de ambiente e qualidade de vida”, destacam os responsáveis do PS Famalicão.
Durante o debate, que contou com a presença de Tiago Brandão Rodrigues, Hugo Soares, Elisa Costa, Paulo Sérgio, Simão Mendes e José Carvalho, e moderação de Eduardo Oliveira, foram discutidos os principais desafios ambientais atuais, do global ao local, e as soluções implementadas pela governação municipal. Neste sentido, estes concluíram que há ” um desfasamento enorme entre a imagem que a Câmara passa e a realidade concelhia”, destacam.
Perante as questões ambientais, que consideram “um dos problemas mais sérios do concelho”, o núcleo identificou “situações com enorme gravidade que comprometem o futuro de todos, nomeadamente a saúde”, frisam.
De acordo com os mesmos, Famalicão enfrenta desafios como: condutas de água antigas que necessitam de requalificação, sendo a estratégia da Câmara diminuir a pressão da água. Existe uma preocupação com a substituição das áreas verdes por pedra cinzenta, falta de resolução do problema do abandono de lixo em caminhos e florestas, insuficiência de ecopontos e um saneamento inadequado que não atende às necessidades atuais. Problemas como esgotos a drenar para o rio persistem há décadas.
“Foi ainda destacado o incumprimento de Famalicão em diversas matérias ambientais, algumas das quais derivam da Lei de Bases do Clima, como a recolha seletiva dos lixos orgânicos, e outras constituem promessas por cumprir, como os guarda-rios”, apontam ainda.
Com uma participação expressiva do público, o evento gerou uma troca rica de experiências e ideias, num ambiente informal que agradou a todos os envolvidos, permitindo conhecer algumas das propostas do líder concelhio, dos militantes e dos famalicenses presentes.
Em forma de conclusão, o líder concelhio Eduardo Oliveira expressou que “para além de medidas que sustenham os atentados ambientais concelhios, como a desflorestação e o abate de árvores, importa olhar para o nosso território como a casa comum, um espaço de todos e para todos, o legado mais precioso que deixaremos aos vindouros. Famalicão precisa de novas ideias e só com novos protagonistas políticos, que pensem no futuro de todos, que olhem para o ambiente com preocupação e com respostas que deem melhor qualidade de vida a todos”.
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