Famalicão
Famalicão: Trabalhadores da Resinorte entram em greve esta sexta-feira
Os trabalhadores da Resinorte, empresa com sede em Celorico de Basto, distrito de Braga, vão estar em greve na sexta-feira por “melhores salários e condições laborais”, revelou hoje o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).
Em declarações à Lusa, o diretor nacional do STAL, Joaquim Sousa, adiantou que, apesar da greve se iniciar à meia-noite, terá mais impacto a partir das 06:00, hora em que grande parte dos trabalhadores inicia turno.
Segundo o responsável, cerca de 200 pessoas trabalham nas instalações da empresa em Riba de Ave, no concelho de Vila Nova de Famalicão, e cerca de 70 pessoas nas instalações de Celorico de Basto.
Na sexta-feira, a partir das 10:00, os trabalhadores irão concentrar-se à porta da Resinorte – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos em Riba de Ave para mostrar o seu descontentamento, adianta o STAL em comunicado.
“Esta paralisação resulta da intransigência da administração em responder positivamente às reivindicações dos trabalhadores, que recusam receber migalhas, numa empresa que, em 2023, obteve um resultado líquido positivo de mais de 600 mil euros, mas que distribuiu dividendos de 730 mil euros, o que significa uma clara e preocupante descapitalização”, justifica o sindicato.
O STAL indica que se reuniu, no final de maio, com a administração da Resinorte para discutir o caderno reivindicativo dos trabalhadores e que dessa reunião “resultou uma verdadeira mão cheia de nada”.
“A administração limitou-se a sacudir a água do capote, apresentando as desculpas de sempre: contas reguladas, valores aprovados pela ERSAR, necessidade de esperar o próximo regulatório (três anos) para responder às reivindicações dos trabalhadores”, indica, considerando ser “inaceitável” a distribuição de dividendos do resultado líquido positivo de 2023.
“Enquanto os trabalhadores apertam o sinto, os acionistas enchem os bolsos”, acrescenta o STAL, que diz ser “constantemente desrespeitado” pela administração da empresa.
O sindicato diz estar, juntamente com os trabalhadores, disponível para negociar as propostas da administração, mas não estar disponível para “propostas de atualização salarial ao nível da esmola”.
A Lusa contactou a empresa e aguarda uma resposta.
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