Desporto
FC Famalicão deu “resposta tremenda” em jogo com menos um e após enfrentar Porto e Sporting
Declarações após o jogo Famalicão-Portimonense (2-2), da 30.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje, no Estádio Municipal de Famalicão:
Armando Evangelista (treinador do Famalicão): “As incidências do jogo estiveram todas contra o Famalicão. Isso não implicou que tivéssemos assistido a um bom espetáculo. Assistimos a um espetáculo em que foi notório o querer das duas equipas. Foi um empate, mas nenhuma delas sai satisfeita, porque queriam as duas ter ganho.
Agora, se olharmos às incidências de jogo, tenho que estar satisfeito pelo que fomos capazes de fazer, de produzir, pelo que os meus jogadores sofreram. Não nos podemos esquecer os dois jogos que tivemos esta semana, um no Dragão e outro com o primeiro classificado [Sporting]. Dar uma resposta desta, com este calor tremendo, com menos um, acho que é fantástico.
É complicado quando aos sete minutos sofremos um golo. A equipa podia sofrer disso mesmo, mas não. Teve uma reação fantástica. Criámos duas ou três situações em que podíamos ter chegado ao empate e até ampliado a vantagem ao golo sofrido. Não conseguimos. Depois, em inferioridade numérica, tivemos o penálti que nos podia levar para intervalo com igualdade, também não conseguimos. Entrámos na segunda parte com uma superioridade fantástica. Conseguimos dar a volta ao resultado. Depois, aconteceu mais um penálti que dá o empate ao adversário.
É óbvio que há um trabalho, mas este trabalho não é feito só hoje. Trabalho de pôr a equipa com este espírito de querer, de ganhar, de luta, de entreajuda… É um trabalho que demora o seu tempo, que tem que ser construído durante a semana. E depois, no dia de jogo, pouco podemos fazer. É um trabalho de toda a gente. Não só do treinador. Espero que até ao final esta atitude seja para se manter e melhorar”.
Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “Isto é o futebol. Obviamente, é uma frustração grande não sair com os três pontos. Por termos estado em vantagem, com o adversário com um a menos. Mas, principalmente, pela não conseguir concretizar as situações claras de golo que criámos. Neste nível, paga-se caro. A frustração é essa. Nós criámos um número elevado de situações claras de golo e depois concedemos golos da forma de concedemos.
Muita alma desta juventude, a atitude, crença em busca do resultado, mesmo quando ficámos por baixo. Prefiro olhar para o copo meio cheio do que para o copo meio vazio. Há que pegar no que fizemos bem e continuar a trabalhar. Pode ser que a sorte nos bafeje para a semana. Mas a sorte só vem com muito trabalho.”
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