Famalicão
Famalicão: Jorge Paulo Oliveira lembra ao Governo da utilidade da Maternidade
O deputado famalicense Jorge Paulo Oliveira, enviou uma carta ao atual ministro da Saúde, Manuel Pizarro, onde pede que este não pondere o encerramento da Maternidade do Hospital de Famalicão, apresentando, para tal, vários aspetos a ter em conta, sobre este assunto.
Para o deputado esta “novidade” publicada pela Renascença, esta sexta-feira, é justificavelmente uma “preocupação”, que causa preplexidade nos habitantes do concelho.
Começando por lembrar que desde o “encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Santo Tirso”, os partos passaram a “concentrar-se no do Hospital S. João de Deus, em Vila Nova de Famalicão, cuja abrangência inclui, igualmente, o município da Trofa”.
Jorge Paulo Oliveira lembra ainda todos os investimentos feitos na infraestrutura, equipamento e formação destes profissionais, garantinfdo que este espaço “cumpre, sem margem para dúvida, todos os requisitos que os mais variados estudos sobre saúde materno-infantil determinam”.
“Os serviços do Centro Hospitalar do Médio Ave (Hospitais de Famalicão e Santo Tirso) tem nota positiva do SINAS – Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, tendo já recebido inclusivamente na área dos “Partos e Cuidados Pré́-natais”, da especialidade de Obstetrícia, o nível máximo do rating com atribuição da Excelência Clínica de nível 3, numa área em que, como é do vosso conhecimento, se analisa a ocorrência de cesarianas, partos vaginais, partos programados e lacerações perineais graves, assim como a correta prescrição e administração de esteroides antes do parto. Também, na avaliação dos indicadores específicos da especialidade de Obstetrícia, dos 5 indicadores avaliados 3 obtiveram 3 estrelas, todos com valores observados superiores aos valores nacionais de referência”, diz o deputado no mesmo documento.
É também salientada recente construção da Clínica da Mulher, um esforço da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, empresários e sociedade civil equivalente a 300 mil euros, direcionado exlusivamente aos cuidados de pediatria, ginecologia e obstetrícia.
Por outro lado, Jorge Paulo Rodrigues, evidencia os encargos acrescidos para as unidades hoapitalares circundantes, prevendo que tal se irá traduzir na “na sobrecarga ou da Maternidade de Braga, que conta com vários encerramentos nos últimos meses, ou da Póvoa de Varzim. Em ambos os casos, com distâncias superiores a 20 km, distâncias que são desaconselháveis. Como diversas vezes a Ordem dos Enfermeiros assinalou no passado, por questões de segurança o transporte das parturientes deve ser feito na companhia de profissionais qualificados, não devendo essa distância exceder os 20 Km”, segundo o mesmo.
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