Economia
Famalicão já angariou cerca de 34 milhões de euros em fundos comunitários
Após a aprovação de vários projetos correspondentes a fundos europeus estruturais e de investimento o Município de Vila Nova de Famalicão já conseguiu angariar, para o seu território, cerca de 34 milhões de euros, no âmbito do Projeto Portugal 2020.
Sobre este facto, Paulo Cunha destaca “a capacidade do município de aproveitamento das oportunidades dos fundos comunitários”, realçando que “Famalicão tem até este momento uma captação de fundos de cerca de 34 milhões de euros, valor incomparável com qualquer outro quadro comunitário”. Aliás, “se olharmos para o valor arrecadado no anterior quadro comunitário – o QREN 2007-2013 – que foi 29 milhões de euros, percebemos que a nossa capacidade de captação de fundos comunitários ultrapassou em cerca de cinco milhões de euros aquilo que foi o montante captado no anterior programa de fundos. E é bom lembrar que ainda temos mais cerca de dois anos até ao fecho deste programa, através da Bolsa de Recuperação anunciada”.
Estes fundos estão a proporcionar várias intervenções em espaços do concelho num processo de inovação e reabilitação que inclui o novo Mercado Municipal, o Centro Urbano, Teatro Narciso Ferreira e a Rede Urbana pedonal e ciclável, incluindo a sua ligação à Povoa de Varzim.
Paulo Cunha sublinhou esta “capacidade do município de captar fundos comunitários e de aproveitar oportunidades”, salientando ainda que esta captação “vai muito além daquilo que é afeto à região e até ao próprio país”, dando como exemplo a recente aprovação do projeto “Life Pateiras – Natural Adapt 4 Rural Areas”, ao programa Life dirigido diretamente pela União Europeia. “Conseguimos arrecadar mais um milhão de euros para as Pateiras do Ave, em Fradelos, através de um projeto que proporcionará uma intervenção de grande montante naquele complexo natural”.
O presidente da Câmara Municipal adiantou ainda que com este volume de financiamento foi possível executar investimentos de cerca de 52 milhões de euros. “Isto significa que aos 34 milhões de euros dos fundos comunitários conseguimos adicionar 18 milhões de fundos municipais e isso foi a razão principal para que conseguíssemos captar os apoios” explicou, destacando “a capacidade do município de investir nestes projetos, de alocar os seus recursos próprios e a sua capacidade de endividamento” que permitem a captação deste enorme volume de fundos comunitários.
Paulo Cunha destacou ainda o sentido de oportunidade do município referindo que “as oportunidades comunitárias não se repetem”. “Se no tempo certo, não soubermos aproveitar as oportunidades, elas dificilmente se repetirão. Então ou esse investimento nunca mais se faz ou faz-se com 100 por cento de esforço municipal”, garantiu.
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